Peru condena a 35 anos de prisão padre que estuprou menino
Um tribunal peruano sentenciou um padre católico a 35 anos de prisão nesta terça-feira (27) por ele ter de forma repetida estuprado um menino na escola em que era capelão, numa das poucas vezes em que o Peru decidiu prender um clérigo acusado de abuso sexual.
O tribunal decidiu que Waldir Pérez usou a sua posição de padre e capelão na escola particular de um distrito pobre para abusar do garoto entre julho de 2010 e abril de 2012.
O menino tinha dez anos quando Pérez pela primeira vez abusou sexualmente dele, disse em comunicado a câmara criminal da Suprema Corte peruana.
Pérez, que também deve pagar à vítima o equivalente a US$ 2.439 em compensação, confessou os crimes, segundo o tribunal. Testes médicos e psicológicos também ratificaram o testemunho do garoto.
A vítima declarou que uma vez Pérez lhe deu o equivalente a US$ 45 para abusar sexualmente dele, e assim ele conseguiria comprar um MP3, afirmou o tribunal.
A Igreja Católica tem sido abalada por revelações de abusos sexuais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, acusações similares contra integrantes da Igreja têm aumentado na América Latina, majoritariamente católica, onde os padres são mais ativos nas escolas.
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