Crescimento da zona do euro ainda é lento; núcleo da inflação desacelera em outubro
BRUXELAS (Reuters) - A economia da zona do euro cresceu no terceiro trimestre no mesmo ritmo lento visto no segundo e o núcleo da inflação desacelerou em outubro, reforçando as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) decidirá prorrogar seu programa de compra de ativos em dezembro.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que o Produto Interno Bruto nos 19 países que compartilham o euro cresceu 0,3 por cento na comparação trimestral no período entre julho e setembro, e 1,6 por cento na base anual.
Ambos os números repetiram as taxas registradas no segundo trimestre e corresponderam às expectativas de economistas em pesquisa da Reuters.
Os preços ao consumidor na região subiram 0,5 por cento na comparação anual em outubro, estimou o Eurostat, contra avanço de 0,4 por cento em setembro e de 0,2 por cento em agosto, uma vez que a pressão da energia sobre o índice diminuiu.
Os preços da energia foram apenas 0,9 por cento mais baixos em outubro do que 12 meses antes, ante queda de 3,0 por cento.
No entanto, excluindo os preços mais voláteis de alimentos não processados e energia, a inflação foi de 0,7 por cento na comparação anual, contra 0,8 por cento nos cinco meses anteriores.
O BCE quer uma taxa maior da inflação geral --perto de 2 por cento no médio prazo-- e tem comprado títulos do governo da zona do euro para injetar mais dinheiro no sistema bancário e fazer com que os bancos emprestem para a economia real.
O BCE se reúne em dezembro e terá que decidir se prorroga as compras de títulos além do prazo inicial de março.
Autoridades do banco central têm dito que a política monetária expansionista será mantida até que a inflação esteja em uma trajetória sustentável para a meta.
(Reportagem de Jan Strupczewski e Philip Blenkinsop)
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