Omã se junta à aliança liderada pelos sauditas contra terrorismo, dizem fontes
DUBAI (Reuters) - Omã, que tradicionalmente resiste aos esforços dos países do Golfo para cerrar fileiras contra o Irã, se juntou à coalizão de países muçulmanos liderada pela Arábia Saudita para lutar contra o terrorismo, disseram fontes sauditas e da região do Golfo nesta quarta-feira.
O sultanato indicou a sua disposição de participar da aliança de 40 países numa carta ao príncipe e ministro da Defesa saudita, Mohammed bin Salman, afirmaram as fontes.
Embora diferenças sejam raramente tornadas públicas, Omã há muito se diferencia dos seus aliados do Golfo. O sultanato se preocupava que um confronto regional entre Riad e Teerã ameaçasse a sua própria estabilidade e tentava fazer o papel de conciliador.
"No passado, Omã adotou sempre posições e políticas que eram contrárias às do Golfo em relação à região. Isso agora mostra a volta de Omã ao consenso do Golfo contra o Irã e as posições políticas do país”, afirmou uma das fontes.
A fonte disse que o movimento de Omã era uma mudança geopolítica na região porque “é sabido que Omã tem sido próximo ao Irã, o inimigo tradicional da Arábia Saudita e dos países do Golfo”.
Uma das fontes afirmou que Omã havia mudado de rumo na região depois de se dar conta da “falta de seriedade e de benefícios” na cooperação com os iranianos.
(Reportagem de Samia Nakhoul e William Maclean)
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