Colômbia vai rescindir contrato de dragagem do rio Magdalena com Odebrecht
BOGOTÁ (Reuters) - O governo da Colômbia iniciou a rescisão do contrato de 861 milhões de dólares para restaurar a navegabilidade do rio Magdalena que era liderado pela brasileira Odebrecht, disse o governo nesta quarta-feira.
A decisão ocorreu após a Odebrecht, que enfrenta acusações de corrupção na Colômbia, não ter conseguido financiamento para o projeto nem passar a concessão para outra companhia.
"Vamos começar o processo de rescisão e assumir diretamente a dragagem do rio por meio de contratos de obras públicas", disse Luis Fernando Andrade, diretor da Cormagdalena, a agência do governo responsável pela tributação do rio.
A PowerChina demonstrou interesse em assumir a participação de 87 por cento da Odebrecht no consórcio Navelena, que operava o projeto de dragagem. A companhia está conduzindo a análise técnica, jurídica e financeira do projeto, disse o governo.
"Se o contrato não for entregue efetivamente com a PowerChina Limited Colombia, a Cormagdalena vai garantir a navegação normal no rio Magdalena por meio da assinatura de contratos de obras públicas", disse Andrade.
A Odebrecht ganhou a concessão em 2014 e a construção estava inicialmente planejada para começar em junho de 2016.
(Por Helen Murphy)
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