Partido conservador de Merkel amplia liderança 5 meses antes de eleições na Alemanha
BERLIM (Reuters) - O União Democrata-Cristã, partido conservador da chanceler alemã, Angela Merkel, abriu uma liderança de sete pontos sobre o rivak de centro-esquerda Social-Democrata, cinco meses antes das eleições de 24 de setembro, conforme pesquisa de opinião publicada neste domingo no jornal Bild am Sonntag.
O levantamento conduzido pelo instituto Emnid indicava a União Democrata-Cristã (CDU) e e o aliado União Social-Cristã (CSU) vencendo com 36 por cento dos votos, caso a eleição fosse realizada neste domingo, sem mudanças em relação a uma pesquisa similar feita há uma semana.
Mas o partido Social-Democrata (SPD), liderado pelo candidato a chanceler Martin Schulz, perdeu dois pontos percentuais em uma semana, caindo para 29 por cento.
A aliança CDU/CSU manteve por muito tempo uma posição confortável de liderança nas pesquisas de opinião, até que Schulz foi nomeado no início de 2017 e levou o SPD para os mesmos níveis da CDU/CSU.
O mais recente levantamento, realizado apenas uma semana antes de uma importante eleição estadual em Schleswig-Holstein, também mostrava o parceiro de coalizão preferido da CDU/CSU, o Partido Democrático Liberal (FDP), avançando 1 ponto percentual, para 6 por cento, na semana passada.
A aliança de centro-direita ainda não teria o suficiente para obter maioria no Parlamento, com 42 por cento.
O Alternativa para Alemanha (AfD), de extrema-direita, teria 9 por cento, percentual inalterado em relação à semana passada. Todos os partidos disseram que não irão juntar forças com a AfD, tornando ainda mais difícil a formação do próximo governo.
O partido preferido do SPD, o Partido Verde, cresceu 1 ponto percentual, chegando a 7 por cento na última semana. O Linke, de extrema-esquerda, teria 9 por cento, de acordo com a pesquisa mais recente da Emnid. A chamada aliança “vermelha-vermelha-verde”, do SPD, Linke e Partido Verde também ficaria sem maioria com 45 por cento.
CDU/CSU e SPD atualmente lideram a Alemanha em um grande governo de coalizão, mas ambos haviam dito que não queriam continuar com o acordo após a eleição de 24 de setembro.
(Por Erik Kirschbaum)
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