Estado Islâmico matou mais de 60 e deixou 100 desaparecidos em cidade síria, diz governador
BEIRUTE (Reuters) - O Estado Islâmico matou mais de 60 pessoas e causou o desaparecimento de 100 outras em uma cidade de Homs, província do centro da Síria, ao longo de três semanas antes de o Exército sírio a recapturá-la no sábado, disse o governador provincial.
Tropas sírias e forças aliadas retomaram o controle da cidade de Al-Qaryatayn "depois de eliminarem grupos terroristas do Daesh (Estado Islâmico) que haviam se infiltrado nela", noticiou a mídia estatal no mesmo dia.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, disse que o Estado Islâmico matou ao menos 128 pessoas na cidade.
O governador provincial de Homs, Talal Barazi, relatou à Reuters por telefone que "mais de 60 morreram, enquanto mais de 100 outros estão desaparecidos, seja sequestrados ou mortos".
Buscas na área revelaram 13 corpos no domingo, dos quais quatro foram identificados, disse.
Segundo Barazi, todos os civis que foram mortos eram funcionários públicos e pensionistas com suas famílias.
No início deste mês o Observatório disse que 15 combatentes do Estado Islâmico haviam tomado a cidade de forças do governo, parte de um contra-ataque dos jihadistas, cujo território no leste sírio vem encolhendo.
Ao menos 83 pessoas foram mortas nas 48 horas passadas antes de o Exército retomar a localidade, disse o grupo de monitoramento, acrescentando que o Estado Islâmico acusou os civis de serem "agentes do regime".
(Por Sarah Dadouch e Kinda Makieh)
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