Líder do governo defende debate sobre "equação" do preço do combustível da Petrobras
BRASÍLIA (Reuters) - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), defendeu nesta segunda-feira uma discussão sobre os componentes e cálculos que resultam nos preços praticados pela Petrobras.
O senador disse acreditar que é necessário debater o tema sem que isso, no entanto, implique em intervenção na estatal.
“Esses componentes de preços da Petrobras têm que ser avaliados como é que está sendo feito. O preço da Petrobras não é composto só do barril do petróleo a preço internacional”, disse a jornalistas.
“Então acho que tem que se discutir essa equação. Não é para intervir, mas é para clarificar e ver como o governo pode atuar estruturalmente para diminuir o impacto para a população. Acho que tem que se conversar isso, isso não é uma equação secreta”, afirmou.
Governo e Congresso Nacional têm mobilizado esforços para debelar a crise deflagrada com a greve dos caminhoneiros, que tem entre suas principais reclamações o preço do óleo diesel e seus reajustes.
O Senado aprovou nesta segunda um requerimento para conferir urgência ao projeto que além de reonerar a folha de pagamento de setores da economia, também isenta até o fim do ano a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel.
Não há previsão de uma data de votação da proposta em si, porque ainda não há uma solução para a redução a zero dos tributos, inserida durante a votação da medida na Câmara dos Deputados diante da paralisação dos caminhoneiros.
No domingo, após uma semana de paralisação e uma primeira tentativa de acordo frustrada pela recusa dos caminhoneiros, o governo cedeu e fez uma série de concessões, como a redução do diesel em 46 centavos e o congelamento do preço por um período de 60 dias, entre outras medidas exigidas pelos manifestantes.
Também anunciou a edição de medidas provisórias atendendo as demandas dos caminhoneiros, como a que institui a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
Manifestantes continuavam a bloquear rodovias nesta segunda-feira, no entanto, apesar de alguns líderes do movimente terem se posicionado a favor do fim da paralisação.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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