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Bolsonaro diz que Cuba não aceitou condições para continuidade do país no Mais Médicos

Atendimento infantil na cidade de Granja, no Ceará, que vai perder 12 profissionais do Mais Médicos - Reprodução/Facebook
Atendimento infantil na cidade de Granja, no Ceará, que vai perder 12 profissionais do Mais Médicos Imagem: Reprodução/Facebook

Reuters

14/11/2018 14h30

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que Cuba não aceitou as condições impostas por ele para a manutenção do país no programa Mais Médicos, após o país caribenho anunciar que não manterá a parceria pela qual envia médicos formados na ilha para atuar no Brasil.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que entre as condições estavam a aplicação de testes de capacidade aos profissionais cubanos e a remessa integral do salário aos profissionais cubanos que atuam no país. O presidente eleito disse que a maior parte dos vencimentos era destinado à "ditadura" cubana.

"Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou", escreveu Bolsonaro.

Mais cedo, o governo cubano afirmou por meio de comunicado do Ministério da Saúde da ilha lido na TV estatal que estava se retirando do Mais Médicos devido a "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" de Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)