Suprema Corte dos EUA mantém proibição a dispositivo para armas semiautomáticas
Por Lawrence Hurley
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta quinta-feira, um pedido de defensores dos direitos às armas para que adiasse uma proibição do governo Trump aos chamados "bump stocks", mecanismos que permitem que armas semiautomáticas disparem mais rápido, um raro exemplo recente de controle de armas na esfera federal norte-americana.
A corte se recusou a conceder o adiamento temporário solicitado pelos requerentes, entre eles o grupo Proprietários de Armas da América, em uma ação civil aberta no Michigan que questionou a proibição enquanto o litígio continua.
A medida entrou em vigor na terça-feira, mesmo dia em que o juiz John Roberts rejeitou uma iniciativa semelhante para adiar a implantação por meio de outra contestação legal apresentada em Washington por indivíduos donos de armas e grupos de defesa do direito às armas, incluindo a Fundação das Diretrizes para Armas de Fogo e a Posse na Flórida.
Um tribunal de apelações eximiu pessoas e grupos específicos envolvidos no caso de Washington da proibição enquanto o litígio transcorre.
O presidente Donald Trump prometeu banir os conversores pouco depois de um homem usá-los em um ataque a tiros que matou 58 pessoas durante um festival de música country em Las Vegas, em outubro de 2017.
No dia 18 de dezembro, o Departamento de Justiça anunciou planos para adotar a diretriz.
Os "bump stocks" permitem que armas semiautomáticas disparem centenas de balas por minuto, o que pode transformá-las em metralhadoras automáticas.
A regulamentação do Departamento de Justiça seguiu o exemplo de muitos Estados e varejistas que impuseram limites maiores à venda de armas e acessórios na esteira de um ataque a tiros mortal em uma escola secundária da Flórida em fevereiro de 2018.
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