Detroit pede que juíza puna campanha de Trump por espalhar "desinformação"
(Reuters) - Advogados da cidade norte-americana de Detroit pediram a uma juíza que repreenda a campanha à reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por espalhar "desinformação" em um processo judicial sobre a certificação dos resultados eleitorais de um condado de Michigan.
A campanha eleitoral de Trump afirmou ontem que estava desistindo voluntariamente de um processo em que contestava os resultados da eleição em Michigan alegando que autoridades eleitorais do Condado de Wayne "se reuniram e se recusaram a certificar os resultados da eleição presidencial".
Na verdade, os membros republicanos do conselho eleitoral do Condado de Wayne recusaram-se, a princípio, a certificar os resultados, mas depois recuaram, após críticas.
Os advogados de Detroit disseram ontem que a campanha incluiu "linguagem impertinente e falsa" no processo e pediram a uma juíza federal que retirasse o documento contestado do registro do caso.
Os advogados de Detroit não solicitaram uma punição monetária, mas disseram que a juíza distrital Janet Neff tinha "autoridade para retirar materiais do registro como uma sanção".
Neff ainda não se pronunciou sobre o pedido.
Trump tem se recusado a admitir a derrota na votação desde que o presidente eleito Joe Biden conquistou mais que os 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para ganhar a eleição presidencial de 3 de novembro.
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