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Em vigília de Páscoa, papa diz esperar renascimento pós-pandemia

Papa Francisco celebra vigília da Páscoa no Vaticano durante pandemia - REMO CASILLI/AFP
Papa Francisco celebra vigília da Páscoa no Vaticano durante pandemia Imagem: REMO CASILLI/AFP

Philip Pullella

03/04/2021 16h05

O papa Francisco, ao liderar uma vigília de Páscoa reduzida devido à covid-19, disse neste sábado esperar que os tempos sombrios da pandemia terminem e que as pessoas possam redescobrir "a graça da vida cotidiana".

Esta é a segunda Páscoa consecutiva em que todos os serviços papais têm a presença de apenas cerca de 200 pessoas em um altar secundário da Basílica de São Pedro, em vez dos quase 10.000 que a principal igreja do catolicismo pode abrigar.

O serviço começou duas horas antes do normal para que os participantes pudessem chegar em casa antes do toque de recolher às 22h em Roma, que, como o resto da Itália, está sob severas restrições durante o fim de semana da Páscoa.

No início da missa, a basílica estava às escuras, exceto pelas chamas das velas seguradas pelos participantes, para significar a escuridão no mundo antes de Jesus. Enquanto o papa, cardeais e bispos se dirigiam ao altar, as luzes da basílica foram acesas.

Em sua homilia, Francisco, marcando a nona temporada pascal de seu pontificado, disse que o momento traz consigo a esperança de renovação em nível pessoal e global.

"É sempre possível começar de novo, porque há uma nova vida que Deus pode despertar em nós, apesar de todos os nossos fracassos", disse Francisco.

"Nestes meses sombrios da pandemia, vamos ouvir o Senhor Ressuscitado enquanto nos convida a começar de novo e nunca perder a esperança."

O papa disse que assim como Jesus trouxe sua mensagem "para aqueles que lutam para viver no dia a dia", as pessoas hoje deveriam cuidar dos mais necessitados nas periferias da sociedade.

No domingo de Páscoa, o dia mais importante do calendário litúrgico cristão, o Papa entregará sua mensagem "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo).