Londres e Edimburgo minimizam risco de batalha judicial pela independência da Escócia
LONDRES (Reuters) - Políticos britânicos e escoceses minimizaram neste domingo o risco de uma batalha legal sobre se a Escócia pode realizar um referendo de independência, mas forneceram pouca clareza sobre como Londres e Edimburgo resolveriam suas diferenças sobre o assunto.
Os partidos pró-independência conquistaram a maioria no parlamento escocês nas eleições realizadas na quinta-feira, e a primeira-ministra Nicola Sturgeon disse que isso lhe deu um mandato para avançar com planos para uma nova votação sobre a independência assim que a pandemia COVID-19 acabar.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e seu Partido Conservador, que está na oposição na Escócia, se opõem fortemente a um referendo, dizendo que a questão foi resolvida em 2014, quando os escoceses votaram contra a independência por 55% a 45%.
Com a especulação crescente de que o governo britânico iria ao tribunal para impedir um referendo, o ministro Michael Gove foi repetidamente questionado durante entrevistas na TV neste domingo como Londres lidaria com a questão escocesa.
Ele se recusou a dar quaisquer detalhes, argumentando que o povo escocês quer que os políticos se concentrem em questões como a recuperação da pandemia e como consertar problemas como resultados educacionais ruins para os alunos escoceses e alto consumo de drogas.
No entanto, Gove pareceu afastar a ideia de uma batalha no tribunal. Questionado na BBC se o governo iria ao tribunal para impedi-la de realizar um referendo, ele disse: "Não, a primeira coisa que devo dizer é parabéns a Nicola (sobre sua vitória na eleição)."
(Por Estelle Shirbon)
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