TPI encerra exame preliminar sobre crimes de guerra na Colômbia após 17 anos
Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou nesta quinta-feira que encerrará um exame preliminar de 17 anos sobre a Colômbia devido a crimes de guerra e crimes contra a humanidade em reconhecimento aos esforços para combater a impunidade e garantir justiça para as vítimas.
Iniciado em 2004, o exame preliminar foi o mais longo da história da corte. O TPI só pode intervir oficialmente se um Estado se mostrar indisposto ou incapaz de processar crimes de guerra em sua jurisdição.
A Colômbia e o tribunal estão em contato permanente para que crimes como assassinatos, desaparecimentos, tortura, sequestros e deslocamentos forçados não fiquem impunes, disseram autoridades.
"Estou feliz de dizer que a Colômbia está à altura de suas obrigações internacionais, de suas obrigações do Estatuto de Roma e condizente com o princípio da complementaridade, estou feliz de dizer que posso sair da fase do exame preliminar", disse Karim Khan, procurador do TPI, em um evento com o presidente Iván Duque.
Apesar de um acordo de paz com os rebeldes das então chamadas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o conflito armado colombiano de quase seis décadas não terminou.
O pacto criou o tribunal de justiça transicional Jurisdição Especial para a Paz (JEP), que está julgando ex-rebeldes e militares por crimes relacionados ao conflito.
Khan expressou seu apoio ao JEP, criticado por alguns por ser leniente demais.
(Reportagem adicional de Stephanie van den Berg, em Haia)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.