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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Estatal nuclear ucraniana não consegue monitorar níveis de radiação em Chernobyl

Imagem de satélite mostra uma visão mais próxima do sarcófago em Chernobyl, em meio à invasão russa da Ucrânia, Ucrânia, 10 de março de 2022 Imagem: Maxar Technologies/via Reuters

Pavel Polityuk

21/03/2022 12h07Atualizada em 21/03/2022 12h49

A empresa nuclear estatal ucraniana Energoatom alertou nesta segunda-feira que os níveis de radiação em torno da usina nuclear ocupada de Chernobyl correm o risco de aumentar porque seu sistema de monitoramento de radiação e serviço de combate a incêndios florestais não estão funcionando.

Logo após o início de uma invasão em 24 de fevereiro, as forças russas assumiram o controle do território em torno da agora extinta usina que foi o local do pior acidente nuclear do mundo em 1986.

Como resultado, o sistema de monitoramento dos níveis de radiação na chamada zona de exclusão de 30 km nas florestas ao redor da usina não está funcionando atualmente, disse a Energoatom em comunicado.

"Não há dados sobre o estado atual da poluição radioativa do ambiente da zona de exclusão, o que impossibilita uma resposta adequada às ameaças", afirmou.

A empresa disse que os incêndios florestais sazonais, que ocorrem com mais frequência na primavera e no verão, representam uma ameaça particular, já que o serviço de incêndio florestal da região não estava funcionando.

"Os níveis de radiação na zona de exclusão e além, incluindo não apenas a Ucrânia, mas também outros países, podem piorar significativamente", afirmou.

Apesar da presença das forças russas, a equipe ucraniana continuou trabalhando nas instalações de resíduos radioativos de Chernobyl, permanecendo em turnos, apesar do temor de esgotamento, porque não foi possível trocar um novo turno de trabalhadores.

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