Ex-policial de Mineápolis condenado pela morte de George Floyd aguarda sentença
(Reuters) - O ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin será sentenciado em um tribunal federal nesta quinta-feira por violar os direitos civis de George Floyd, um ano depois que um tribunal estadual o enviou à prisão por mais de duas décadas por assassinar Floyd.
Chauvin se declarou culpado das acusações federais de direitos civis em dezembro no Tribunal Distrital dos EUA em St. Paul, Minnesota, uma decisão que evitou um segundo julgamento, mas que quase certamente estendeu seu tempo atrás das grades.
Chauvin, que é branco, admitiu que violou o direito de Floyd ao se ajoelhar no pescoço do homem negro algemado por mais de 9 minutos em um assassinato capturado em vídeo de celular que horrorizou pessoas em todo o mundo.
Um tribunal estadual já condenou Chauvin a 22 anos e meio de prisão por acusações de homicídio. As pessoas condenadas à prisão por crimes em Minnesota geralmente são soltas em liberdade condicional depois de cumprirem dois terços de sua sentença.
A confissão de culpa de Chauvin nas acusações federais ocorreu como parte de um acordo com os promotores, segundo o qual, ele enfrentaria entre 20 e 25 anos de prisão federal.
Nesse acordo, ele admitiu pela primeira vez que era o culpado pela morte de Floyd.
Floyd foi visto em vídeos implorando por sua vida antes de ficar inconsciente sob o joelho de Chauvin. Um médico legista determinou que a ação do policial impediu Floyd de respirar.
Os outros três ex-policiais que trabalharam para prender Floyd --Tou Thao, J. Alexander Keung e Thomas Lane-- foram considerados culpados no mesmo tribunal federal em fevereiro por violar os direitos de Floyd. Eles ainda não receberam uma data de sentença.
(Por Jonathan Allen em Nova York; reportagem adicional de Dan Whitcomb em Los Angeles)
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