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Chile alerta que área em torno de cratera tem alto risco de colapso

Agências governamentais e as empresas proprietárias da mina estão estudando o que causou o aparecimento no final de julho da cratera de 36,5 metros de diâmetro - Getty Images
Agências governamentais e as empresas proprietárias da mina estão estudando o que causou o aparecimento no final de julho da cratera de 36,5 metros de diâmetro Imagem: Getty Images

Fabian Cambero

28/08/2022 12h24Atualizada em 28/08/2022 13h54

As autoridades chilenas alertaram que a área em torno de uma mina de cobre, onde uma cratera apareceu de repente, corre alto risco de colapso e estabeleceram um perímetro de segurança.

Agências governamentais e as empresas proprietárias da mina estão estudando o que causou o aparecimento no final de julho da cratera de 36,5 metros de diâmetro.

A área corre alto risco de novas rachaduras ou afundamento perto da mina de Alcaparrosa, cerca de 665 km ao norte de Santiago, disse o Comitê de Gestão de Riscos de Desastres para região do Atacama na noite de sábado.

"Considerando que o referido cenário representa uma ameaça à vida e à integridade física das pessoas, o acesso à zona foi restringido até que os estudos técnicos o justifiquem", disse o escritório de emergência em seu site.

A empresa canadense Lundin Mining detém 80% da propriedade, enquanto os 20% restantes são das japonesas Sumitomo Metal Mining e Sumitomo Corp.

Embora o governo tenha acusado a Lundin de ser responsável pelo ocorrido por meio da superexploração do local, um executivo sênior da empresa disse recentemente à Reuters que são necessários mais estudos para determinar a origem da cratera.

As operações na mina continuam suspensas.

Tanto o governo quanto a empresa disseram que até agora nenhum perigo foi detectado na cidade vizinha de Tierra Amarilla.