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Pedido de prisão é absurdo e comparação com Hamas é vergonhosa, diz Netanyahu

Primeiro-ministro israelense definiu a ação do promotor de Haia como um novo tipo de antissemitismo Imagem: Gil Cohen-Magen/Pool via Reuters

Ari Rabinovitch;

20/05/2024 15h12

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (20) que a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de solicitar mandados de prisão contra ele e seu ministro da Defesa é absurda e que a medida tem o objetivo de atingir todo o país.

"Rejeito com repulsa a comparação feita pelo promotor em Haia entre Israel democrático e os assassinos em massa do Hamas", disse Netanyahu.

"Com que audácia você compara o Hamas, que assassinou, queimou, esquartejou, decapitou, estuprou e sequestrou nossos irmãos e irmãs, com os soldados das IDF, que lutam em uma guerra justa como nenhuma outra? Isso é uma distorção completa da realidade."

O primeiro-ministro referiu-se à ação do promotor do TPI como um novo tipo de antissemitismo.

"Cidadãos de Israel, eu lhes prometo uma coisa: a tentativa de amarrar nossas mãos falhará", disse.

"Como primeiro-ministro de Israel, prometo que nenhuma pressão e nenhuma decisão em qualquer fórum internacional nos impedirá de atacar aqueles que procuram nos destruir."

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