EUA e China trocam cidadãos detidos após anos de diplomacia
WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - China e Estados Unidos libertaram, cada um, três cidadãos que, segundo os dois governos, foram detidos injustamente no outro país, concluindo anos de diplomacia em que os líderes de ambas as nações trabalham para reparar os laços tensos.
A Casa Branca disse na quarta-feira que a China libertou os cidadãos norte-americanos Mark Swidan, Kai Li e John Leung, e os EUA alteraram seu aviso de viagem para a China, diminuindo seu alerta de risco, uma medida há muito tempo buscada por Pequim e que as autoridades norte-americanas vinculavam à detenção de cidadãos norte-americanos pela China.
O Conselho de Segurança Nacional afirmou em um comunicado que a libertação dos três homens significa que todos os norte-americanos considerados injustamente detidos na China haviam sido libertados.
"Em breve, eles retornarão e se reunirão com suas famílias pela primeira vez em muitos anos", disse.
O Politico, que noticiou a libertação pela primeira vez, disse que alguns cidadãos chineses detidos nos Estados Unidos também seriam libertados.
A embaixada da China em Washington não quis comentar. Pequim afirma que esses casos são tratados de acordo com a lei.
Quando perguntado em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que três cidadãos chineses que foram detidos injustamente pelo governo dos EUA retornaram à sua terra natal em segurança.
"Quero enfatizar que a China se opõe firmemente à opressão e perseguição dos EUA aos cidadãos chineses para fins políticos", declarou a porta-voz do ministério Mao Ning.
(Reportagem de Trevor Hunnicutt e Simon Lewis, e Colleen Howe em Pequim)
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