Para lutar contra ômicron, França impõe máscara novamente em espaços abertos e incita trabalho remoto
O chefe do governo francês, Jean Castex, e o ministro da Saúde, Olivier Véran, apresentaram nessa segunda-feira (27) a nova estratégia de luta contra a pandemia de Covid-19 no país. Diante da retomada do surto, que se acelera com a variante ômicron, a França vai reinstaurar o uso de máscaras de proteção em espaços abertos, além de incitar fortemente o trabalho remoto pelo menos três vezes por semana. O governo também vai impor novas regras de frequentação de bares, restaurante, cinemas e shows e o prazo para a administração da dose de reforço da vacina também será reduzido.
O chefe do governo francês, Jean Castex, e o ministro da Saúde, Olivier Véran, apresentaram nessa segunda-feira (27) a nova estratégia de luta contra a pandemia de covid-19 no país. Diante da retomada do surto, que se acelera com a variante ômicron, a França vai reinstaurar o uso de máscaras de proteção em espaços abertos, além de incitar fortemente o trabalho remoto pelo menos três vezes por semana. O governo também vai impor novas regras de frequentação de bares, restaurante, cinemas e shows e o prazo para a administração da dose de reforço da vacina também será reduzido.
"A situação na França e na Europa é tensa", disse Castex logo no início da coletiva de imprensa. O chefe do governo lembrou que o país já ultrapassou a barra simbólica dos 100 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas (recorde batido há dois dias) e insistiu que "o elemento decisivo [para lutar contra a pandemia] é e continua sendo a vacinação".
O ministro da Saúde disse que ainda não é possível afirmar com certeza se a variante ômicron é mais perigosa que a delta, mas lembrou que ela é mais contagiosa e pode resistir menos à vacina para quem ainda não tomou a dose de reforço.
Por essa razão, o governo decidiu reduzir o intervalo exigido para tomar a dose suplementar do imunizante. "A partir de agora apenas três meses serão necessários para tomar a dose de reforço", declarou o primeiro-ministro.
Castex também anunciou que a partir da próxima segunda-feira (3) o uso de máscaras de proteção, que vinha sendo exigido apenas em locais fechados, volta a ser obrigatório em locais abertos nos centros das cidades. O limite de pessoas autorizadas em grandes eventos também será controlado. Apenas 2 mil participantes poderão se reunir em locais fechados e 5 mil em locais abertos.
Os shows com público em pé serão suspensos e o consumo de bebida e comida em locais como cinemas, teatros e trens de longa distância serão proibidos. Essa última medida visa evitar que as pessoas retirem suas máscaras em locais fechados para comer ou beber algo.
Réveillon sem toque de recolher
O chefe do governo também anunciou que "o trabalho remoto será obrigatório" pelo menos três vezes por semana, "quando possível", a partir do ano que vem. Castex não deu detalhes sobre a implementação do dispositivo.
O premiê descartou a hipótese de instaurar um toque de recolher para o Réveillon, possibilidade que vinha sendo cogitada para evitar as aglomerações na noite da virada. No entanto, ele pediu que a população evite reuniões numerosas e seja prudente.
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