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Final feliz: brasileiro que desapareceu em Paris vai voltar ao Brasil

Robson Amorim de Freitas, 32, havia desaparecido no aeroporto da França - Arquivo Pessoal
Robson Amorim de Freitas, 32, havia desaparecido no aeroporto da França Imagem: Arquivo Pessoal

11/02/2022 14h15

O estudante brasileiro Robson Amorim de Freitas, de 32 anos, que passou duas semanas desaparecido, andando pelas ruas de Paris, deve voltar para casa neste fim de semana. Foi o que disse à RFI nesta sexta-feira (11) a irmã dele, Cíntia de Freitas, que veio à capital francesa para acompanhá-lo na viagem de volta.

"Estamos bem, vamos voltar esse final de semana, vamos para casa. O meu irmão está bem, graças a Deus. E se Deus quiser, até segunda-feira (14), a gente já vai estar em casa", disse ela por telefone, após contar como foi o reencontro da família.

"Foi muito emocionante, foi no aeroporto mesmo. Depois, fomos para o hotel, ele descansou. Agora temos alguns compromissos para resolver aqui na França de documentação. Mas está tudo bem", reiterou. "Ele quer voltar para o Brasil. Ele precisa voltar", acrescentou a irmã.

Natural de Ibatiba, no Espírito Santo, Robson desapareceu em 23 de janeiro. Neste dia, ele deveria embarcar em um voo no aeroporto Charles de Gaulle de volta para o Brasil. No entanto, o estudante, que sofre de depressão e faz tratamento com medicamentos sob orientação médica, teve um surto enquanto aguardava para fazer o teste de Covid-19.

O trajeto do estudante foi rastreado através de câmeras de segurança de Paris. Ele foi identificado por um pedestre nos arredores de Porte Maillot, noroeste da capital e depois perto da Gare du Nord, estação ferroviária em Paris.

Um mutirão de voluntários ajudou a família nas buscas pela capital francesa. Robson foi encontrado na madrugada de terça-feira (8), após ter reconhecido sua imagem em um cartaz, na região da Praça da Bastilha e pedir ajuda a outro brasileiro.

"Foi exatamente o que aconteceu, é o que todo mundo já sabe. Mas ele está bem, está consciente, nós vamos para casa. E se Deus quiser é vida que segue. A gente só tem que agradecer a todo mundo que ajudou, que foi atrás e não mediu esforços. Graças a Deus, o final foi feliz", disse, aliviada, a irmã de Robson.