Reações internacionais: Lula diz que atentado contra Trump é "inaceitável" e Macron chama de "tragédia"

Líderes mundiais condenaram e expressaram consternação pela tentativa de assassinato do ex-presidente americano e candidato republicano Donald Trump, em um tiroteio durante um comício, no sábado (13), no estado da Pensilvânia.

O ex-presidente foi ferido na orelha, uma pessoa que acompanhava o comício morreu e duas estão em condição crítica. O atirador, que estava fora da área do comício, foi morto pelo serviço secreto.

Líderes do mundo todo divulgaram mensagens condenando o ato. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o atentado "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou "inequivocamente o ato de violência política", afirmou o seu porta-voz Stephane Dujarric.

Nas Américas

O presidente da Argentina, Javier Milei, culpou a "esquerda internacional" após a tentativa de assassinato. "Com medo de perder nas urnas, eles recorrem ao terrorismo para impor sua agenda retrógrada e autoritária", disse o presidente populista.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também condenou "o que aconteceu ao ex-presidente Donald Trump" e descreveu que a "violência é irracional e desumana".

Na fronteira norte dos Estados Unidos, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, declarou estar "enojado" com os tiros contra o ex-presidente Trump e afirmou que "a violência política nunca é aceitável".

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O governo da Costa Rica condenou o ataque e informou que estava acompanhando as atualizações sobre "este ato inaceitável". "Como líder em democracia e paz, rejeitamos todas as formas de violência", disse o presidente Rodrigo Chaves Robles.

No Chile, o presidente. Gabriel Boric, expressou sua "condenação incondicional" ao atentado. "A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece nossa convivência. Todos devemos rejeitá-la", apoiou Boric.

Já na Bolívia, o presidente Luis Arce disse que "apesar de nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, venha de onde vier, deve ser sempre rejeitada por todos".

O governo da Colômbia comparou: "Como país que sofreu com a violência, reafirmamos que esta não tem nenhum espaço no debate político e eleitoral".

"Temos sido adversários, mas desejo ao presidente Trump saúde e vida longa, e repudio esse atentado", declarou o presidente Nicolás Maduro durante um comício eleitoral na Venezuela.

No Equador, que em agosto de 2023 sofreu o assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, o governo condenou "todas as formas de violência política" e destacou que o magnicídio do ano passado "demonstrou os profundos danos que o extremismo político inflige aos processos eleitorais".

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Na América Central, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, criticou o atentado e alertou que "quando a violência entra na arena política, perturba os processos (eleitorais) e ameaça as liberdades que a democracia garante".

Na Europa 

 A presidente da Comissão Europeia, o Executivo da União Europeia, disse estar "profundamente chocada com o tiroteio". "Desejo a Donald Trump uma recuperação rápida", declarou Ursula von der Leyen.

A Rússia condenou "qualquer manifestação de violência no âmbito da luta política", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao mesmo tempo que denunciou "várias tentativas de eliminar o candidato Trump do cenário político".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, contou estar "horrorizado com as cenas chocantes" no comício. "A violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades", disse o premiê.

Na França, o presidente Emmanuel Macron enviou "desejos de uma rápida recuperação" a Trump. "É uma tragédia para as nossas democracias".

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O chefe de governo da Alemanha, Olaf Scholz, chamou a tentativa de assassinato de "desprezível" e disse que a violência política é uma ameaça à democracia.

Referindo-se a "essas horas sombrias", o líder nacionalista da Hungria, Viktor Orbán, ofereceu seus "pensamentos e orações" a Trump.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, alegou que estava "acompanhando com apreensão" as atualizações da Pensilvânia, onde ocorreu o comício, e desejou a Trump uma rápida recuperação.

Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez expressou a sua "veemente condenação" e afirmou que "a violência e o ódio não têm espaço em uma democracia".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desejou a Trump uma "rápida recuperação". "Esta violência não tem justificativa e não tem espaço em nenhum lugar do mundo", enfatizou.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que estava "chocado" e destacou que "os aliados estão unidos para defender a nossa liberdade e os nossos valores".

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Na Ásia-Pacífico 

O presidente da China, Xi Jinping, expressou sua "compaixão e simpatia" por Trump, afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou estar "profundamente preocupado" pelo atentado contra Trump. "Eu condeno veementemente o incidente. A violência não tem lugar em democracias. Eu desejo a ele uma recuperação rápida", acrescentou.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, se manifestou contra ataques políticos, dizendo que "devemos nos manter firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia."

O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque. "A violência política de todo tipo nunca é aceitável em nossas democracias", acrescentou.

Anthony Albanese, da Austrália, descreveu o tiroteio como "preocupante e perturbador", expressando seu alívio pelo fato de Trump estar seguro. "Não há lugar para a violência no processo democrático", disse o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Luxon, ecoou essas opiniões, escrevendo "nenhum país deve enfrentar tal violência política".

No Oriente Médio 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ele e sua esposa Sara "ficaram chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump".

"Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação", estimou Netanyahu.

 (com AFP)

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