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Turquia pede oficialmente para entrar no Brics e não depender de UE e EUA

Se for aceita, a Turquia será o primeiro membro da Otan a entrar para o Brics, grupo que inclui o Brasil Imagem: Murad Sezer/Reuters

03/09/2024 09h08

A Turquia solicitou oficialmente sua adesão ao Brics, grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Com o pedido, Ancara tenta redefinir seu papel no cenário internacional diversificando suas alianças. O objetivo é se tornar menos dependente da União Europeia e dos Estados Unidos.

O grupo Brics+ é uma coalizão econômica formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em particular, a organização pede uma reformulação das instituições internacionais para refletir o surgimento de novas potências.

O Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã entraram oficialmente para a sigla este ano. O interesse da Turquia em aderir ao grupo não é novo, mas agora é oficial.

Se o pedido for aceito, Ancara será o primeiro membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a entrar para o Brics, em um momento em que suas relações com os Estados Unidos e a União Europeia estão cada vez mais tensas.

Adesão à UE segue bloqueada

Em questão estão os laços da Turquia com Moscou após a guerra na Ucrânia e o apoio norte-americano e europeu oferecido a Israel com o prosseguimento da guerra em Gaza. O processo de adesão de Ancara à União Europeia continua estagnado.

Embora metade do comércio da Turquia ainda seja com a Europa, a ideia é tirar proveito da localização estratégica do país entre a Ásia e a Europa. O processo de adesão ao Brics continua complexo, e a candidatura da Turquia deverá ser discutida na próxima cúpula dos emergentes, no final de outubro de 2024.

(Com AFP)

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