Países que apoiam Israel devem "fazer esforço maior para que este genocídio pare", diz Lula em Nova York
O presidente brasileiro se exprimiu nesta quarta-feira (26) em Nova York sobre a crise no Oriente Médio. Em coletiva de imprensa, Luiz Inácio Lula da Silva criticou a postura e Israel, mas também de todos os que apoiam a ofensiva israelense.
Com informações de Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York
Em entrevista coletiva em Nova York, onde participa de uma série de eventos às margens da Assembleia Geral das Nações Unidos, Lula criticou diretamente o governo israelense e todos os que o apoiam.
"Eu, sinceramente acho que os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro [Benjamin] Netanyahu precisam começar a fazer esforço maior para que este genocídio pare", disse o presidente brasileiro.
"Condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel. Tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio", martelou o chefe de Estado.
Na véspera, em seu discurso na abertura do Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro já havia se manifestado sobre o tema. Lula condenou o que classificou de "punição coletiva" do povo palestino em Gaza por Israel, após uma ação "terrorista de fanáticos" contra "civis israelenses inocentes" em 7 de outubro.
"Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano", advertiu o brasileiro, lembrando que já são mais de 40 mil vítimas fatais, "em sua maioria mulheres e crianças".
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