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Caso da engenheira desaparecida no Rio completa três anos; TJ vai ouvir testemunhas

Hanrrikson de Andrade <br>Especial para o UOL Notícias

No Rio de Janeiro

14/06/2011 17h15

Exatos três anos desde o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco, que sofreu um suposto acidente na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense, e não foi encontrada desde então, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro se prepara para ouvir duas testemunhas de defesa dos quatro policiais militares acusados de homicídio qualificado.

Segundo o órgão judiciário, a data da audiência na 1ª Vara Criminal do Estado ainda não foi marcada, mas deve acontecer em breve. Os depoimentos das testemunhas serão decisivos para decidir se os acusados irão ou não a júri popular.

Os policiais suspeitos são Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luis do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio de Oliveira Santos, todos lotados no 31º Batalhão de Polícia Militar (Barra da Tijuca). 

As investigações da Polícia Civil não reuniram provas suficientes e eles foram inocentados pela Justiça. A família ainda não desistiu de encontrar Patrícia e marcou para o próximo sábado (18) um ato no mesmo local do suposto acidente, próximo à lagoa de Marapendi.

A concentração do protesto acontecerá na saída do Túnel do Joá, local onde uma placa dá boas vindas aos motoristas que chegam à Barra da Tijuca. Cartazes com fotos da jovem e pedidos de justiça serão colocados no painel. Além dos parentes da vítima, familiares das crianças assassinadas no colégio Tasso da Silveira, em Realengo, também devem participar da manifestação.

De acordo com as investigações, a engenheira --então com 26 anos-- foi vista pela última vez em 14 de junho de 2008. Ela estava voltando para casa, de carro, depois de ir a uma festa no morro da Urca, na zona sul da cidade. O automóvel da vítima foi encontrado submerso no canal de Marapendi, com marcas de tiros. A polícia vasculhou o local atrás do corpo, mas não obteve sucesso nas buscas.