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Dona de pizzaria acusada de racismo paga fiança após ser detida por apreensão de alimentos irregulares

Letícia Veloso

Do UOL, em São Paulo

19/01/2012 18h45Atualizada em 12/02/2016 18h24

A proprietária da pizzaria Nonno Paolo, Camila Pereira, 22, foi liberada após pagar fiança de dez salários mínimos, devido à apreensão de alimentos irregulares e sem identificação que estavam no restaurante, segundo informações da 2ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) em São Paulo.

A operação apreendeu no estabelecimento cerca de 180 kg de alimentos, durante uma fiscalização de rotina nesta quinta-feira (19).

Foram encontrados diversos produtos impróprios para consumo, desde carnes de frango e bovina, bacon, massas e temperos. Até o momento, o local encontra-se interditado.

A pizzaria, localizada na zona sul da capital paulista, também é acusada de cometer racismo contra um garoto etíope filho de um casal espanhol.

Acusação de racismo

A pizzaria ganhou destaque nacional no último dia 3 de janeiro, após um  casal espanhol  acusar o estabelecimento de racismo contra o filho deles, um garoto de seis anos e de origem etíope.

Na época, o garoto foi confundido com um menino de rua por um dos funcionários e em seguida foi expulso do local, segundo depoimento dos pais. O caso ainda não foi concluído, o inquérito  foi encaminhado ao fórum.