Dona de pizzaria acusada de racismo paga fiança após ser detida por apreensão de alimentos irregulares
A proprietária da pizzaria Nonno Paolo, Camila Pereira, 22, foi liberada após pagar fiança de dez salários mínimos, devido à apreensão de alimentos irregulares e sem identificação que estavam no restaurante, segundo informações da 2ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) em São Paulo.
A operação apreendeu no estabelecimento cerca de 180 kg de alimentos, durante uma fiscalização de rotina nesta quinta-feira (19).
Foram encontrados diversos produtos impróprios para consumo, desde carnes de frango e bovina, bacon, massas e temperos. Até o momento, o local encontra-se interditado.
A pizzaria, localizada na zona sul da capital paulista, também é acusada de cometer racismo contra um garoto etíope filho de um casal espanhol.
Acusação de racismo
A pizzaria ganhou destaque nacional no último dia 3 de janeiro, após um casal espanhol acusar o estabelecimento de racismo contra o filho deles, um garoto de seis anos e de origem etíope.
Na época, o garoto foi confundido com um menino de rua por um dos funcionários e em seguida foi expulso do local, segundo depoimento dos pais. O caso ainda não foi concluído, o inquérito foi encaminhado ao fórum.
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