CUT cobra negociação e diz que ministros receberão grevistas
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, cobrou hoje (19) do governo propostas para negociar com os servidores federais em greve. Freitas esteve com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e disse que a orientação do governo é que os ministros das pastas em que há trabalhadores em greve negociem o fim da paralisação.
“A greve não pode transcorrer sem que o governo faça propostas. Propostas econômicas, no sentido de estabelecer o processo de negociação”. “No caso dos docentes, há uma proposta, vai haver contraproposta e provavelmente vai haver possibilidade de solucionar a questão, o que não ocorre com outros setores em greve, porque não há nenhuma proposta efetuada”, comparou, ao citar a negociação com professores e servidores de universidades federais, em greve há dois meses. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também participou da reunião de hoje.
Segundo Freitas, durante o encontro, Carvalho reafirmou a posição do governo de que a crise financeira internacional impede novos gastos e inviabiliza reajustes para os servidores. Para o presidente da CUT, o argumento não pode justificar a falta de negociação.
“Essa crise não foi construída pelos trabalhadores. As medidas para sair da crise não podem ser, de maneira nenhuma, de arrocho no salário dos trabalhadores, de não investimento no poder de compra dos salários dos trabalhadores”.
Na reunião, que durou mais de duas horas, Carvalho não apresentou proposta para pôr fim à greve, segundo Freitas, apenas sinalizou que os grevistas serão ouvidos pelos ministros das áreas em que há servidores parados.
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