Governo de São Paulo pede que saída temporária de presos no Natal seja feita aos poucos
O governo paulista está preocupado a saída temporária de presos beneficiados pelo Natal. O Estado acha que a liberação de uma só vez pode favorecer o aumento da violência. Por isso, está pedindo à Justiça que a liberdade temporária seja feita parceladamente.
“A saída temporária preocupa, tanto preocupa que nós estamos fazendo um esforço para que ela se faça não de uma vez só, mas ela se faça de maneira parcelada. Mas isso não é deliberação do Estado, isso [é uma lei] vale para o país todo”, disse hoje (30) o governador Geraldo Alckmin, após cerimônia de formatura de 971 soldados da Polícia Militar.
No Natal do ano passado, dos 23.639 presos que ganharam a permissão para deixar a cadeia, 1.681 (7,1%) não retornaram na data prevista. A saída temporária é um benefício previsto na Lei de Execuções Penais e depende de autorização judicial. Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto e têm bom comportamento podem obter autorização de liberdade temporária, por prazo máximo de sete dias, em cinco oportunidades: Natal ou Ano-Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia da Criança ou Finados.
Mais dez mortes
A Secretaria de Segurança Pública confirmou mais dez homicídios durante a madrugada na Grande São Paulo. Quadro pessoas foram mortas em uma chacina no Jardim Maristela, na zona norte da capital. Um casal em uma moto foi morto na Avenida dos Bandeirantes, zona sul, provavelmente em uma tentativa de assalto, segundo a polícia. Mais quatro homicídios foram registrados em Mauá; em um conjunto habitacional na zona leste; no Jardim Iracema, em Barueri; e no Capão Redondo, onde um policial militar foi morto.
“O nosso trabalho é no sentido de diminuir o número [de homicídios], mas é evidente que ações [de combate a criminalidade] sejam implementadas. E nós não podemos em um, dois dias, pensar em obter resultados satisfatórios. Isso é um trabalho exaustivo, longo, que requer planejamento e a implementação de várias ações”, disse o secretário de Segurança, Fernando Grella.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária, mas até o fechamento da matéria não havia detalhamento sobre o pedido de escalonamento da liberação dos presos no Natal.
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