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Defesa Civil envia roupa e alimentos para vítimas das chuvas no Rio

Do UOL, em São Paulo e no Rio

06/01/2013 12h47

A Defesa Civil enviou neste domingo (6) para Xerém 1.100 colchonetes com roupa de cama, 6 mil litros de água e 600 cestas básicas. Ainda hoje serão enviados 4 mil litros de água para Belford Roxo; 300 colchonetes com kits de roupa de cama e 200 cestas básicas para Mangaratiba; 300 colchonetes com kits (roupa de cama) e 200 cestas básicas para Angra dos Reis e 100 cestas básicas para Petrópolis.

De acordo com a Defesa Civil, desde o dia 3, nove casas foram destruídas e 38 danificadas, 65 pessoas estão desalojadas, 160 desabrigadas e 2.380 foram retiradas de Angra dos Reis, na Costa Verde. Em Mangaratiba, também na Costa Verde, são cinco edificações danificadas e uma destruída, com 90 pessoas desalojadas.

Na Baixada Fluminense, Belford Roxo tem 550 desalojados e oito desabrigados. Duque de Caxias teve 45 casas destruídas e 200 danificadas. Mil pessoas ficaram desalojadas e 276 desabrigadas. Em Nova Iguaçu, uma criança estava desaparecida, mas já foi encontrada. Seropédica teve 17 casas danificadas e 35 pessoas estão desalojadas. Paracambi tem 30 desalojados.

 

Na região serrana, Petrópolis teve três casas destruídas e quatro danificadas, deixando 30 pessoas desalojadas. E Teresópolis registrou 51 desalojados.

Mortes

No sábado (5), o corpo de um funcionário da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), que estava desaparecido após a enxurrada provocada pelas fortes chuvas que atingiram o distrito de Xerém, em Duque de Caxias (RJ), foi encontrado na tarde deste sábado (5).

Com a confirmação da morte de Enéas Paes Leme, 55, que trabalhava em umas das represas que abastecem Xerém, sobe para três o número de mortes provocadas pelas fortes chuvas que atingiram a Baixada Fluminense desde a madrugada da quinta-feira (3), provocando enchentes e obrigando 4,9 mil pessoas a deixarem suas casas.

Segundo a Polícia Civil, o corpo de Enéas, que estava desaparecido desde a quinta-feira, foi encontrado a 200 metros da represa onde ele trabalhava.

Na sexta-feira (4), um homem de 50 anos morreu atingido por uma árvore no Alto da Boa Vista, zona sul da capital fluminense. Segundo o Corpo de Bombeiros, Roberto de Souza trabalhava próximo a uma encosta quando houve um deslizamento de terra com queda de árvores. Na quinta-feira (3), uma outra pessoa havia morrido em Xerém após o rio Capivari alagar diversos bairros.


A meteorologista do sistema de alerta do Inea Priscila Luz afirma que a previsão para este domingo (6) é de pancadas isoladas de chuva no final do dia, que não devem provocar novo transbordamento do rio. O maior risco neste momento, segundo ela, seriam os deslizamentos de terra, provocados pelo excesso de água no solo.

O rio Capivari chegou a ficar em estágio de alerta máximo no sábado (5), quando ultrapassa 80% do nível de transbordamento. O Inea utiliza quatro estágios para monitorar a situação dos rios: vigilância, atenção (quando há a previsão de chuvas fortes), alerta (chuvas intensas e subida do rio acima do normal) e alerta máximo. (com Agência Brasil)