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Padre é detido em Campinas (SP) ao tentar embarcar em avião para o Sul com 40 balas de revólver

Eduardo Schiavoni

Do UOL, em Americana (SP)

22/01/2013 19h39

O padre Clésio dos Santos, 47, foi preso por porte ilegal de munição de arma de fogo às 11h30 de ontem no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), depois de ser detido com 40 balas para revólver.

Ele portava 35 cápsulas de calibre 38 e cinco de calibre 22. Ele pagou fiança de R$ 700 e foi liberado. Ele afirmou às autoridades que utiliza as armas para proteção pessoal.

As informações são da delegada da Polícia Civil Isabela Sguerra, que responde pela delegacia que funciona o aeroporto. Segundo a polícia, o padre tinha porte de arma, mas o documento estava vencido desde o começo de janeiro. Ele também havia solicitado autorização para portar as munições na mesma data, e o documento também estava vencido.  A munição foi apreendida.

Santos ficou detido na sala de embarque doméstico de Viracopos, onde apresentou as munições. Ele chegou a solicitar uma nova autorização para viajar com a munição, mas ela não foi concedida. O religioso irá responder a processo e, se condenado, pode pegar de um a três anos de detenção, além de multa.

O religioso ia de Patrocínio Paulista (412 km de São Paulo), cidade onde nasceu, para Julio de Castilhos (349 km de Porto Alegre), onde é responsável pela paróquia Nossa Senhora da Piedade, e afirma ter esquecido as armas no cofre da igreja em Patrocínio.

A diocese de Santa Maria (286 km de Porto Alegre), a qual o padre Clésio responde, confirmou que ele é o responsável pela paróquia de Nossa Senhora da Piedade, mas afirmou não estar informada sobre a detenção.

A paróquia foi procurada às 18h05, mas ninguém atendeu aos telefonemas da reportagem.  A reportagem tentou contato com a Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Patrocínio Paulista, mas ninguém atendeu aos telefonemas.

Foram feitas cinco ligações, entre 17h45 e 18h30. A diocese de Franca (400 km de São Paulo) também foi procurada, no mesmo horário, e ninguém atendeu.