UOL na JMJ: Visita do papa a Aparecida impressiona pela desorganização
Não há como dizer o quão emocionante foi a cobertura da viagem do papa Francisco a Aparecida, no interior de São Paulo. Digo isso não pelo tocante discurso do pontífice, tampouco pela dedicação dos fiéis que enfrentaram muita chuva e muito frio para conseguir ao menos ver o pontífice pelo telão. O que me marcou foi a tamanha desorganização em um evento de repercussão internacional.
A diversão começou logo na entrada da cidade. A volta pelo Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que normalmente leva cerca 10 minutos, demorou 2h30, o mesmo tempo da viagem de São Paulo até o local. A questão nesse caso não era pelo trânsito, que já era bem previsível, mas sim pela falta de informação.
Polícia Federal, Polícia Militar, guardas municipais, militares do exército, nem mesmo a assessoria de imprensa sabia dizer qual era o portão de acesso à imprensa. Cansada do "disse que me disse", resolvi parar o carro na rua e ir andando. Ufa! Primeiro desafio resolvido.
Ao chegar à sala de imprensa, a triste notícia de que a organização tinha perdido a minha credencial. Não bastasse, depois de estar com o crachá no pescoço, a surpresa de saber que ele não nos dava o direito a nada além do espaço reservado aos jornalistas, a banheiro e café.
Não tínhamos nem o acesso aos fiéis, nossa principal fonte de histórias e matérias. Para conseguir ultrapassar as grades que nos separemos foi preciso convencer um general do Exército a nos ajudar.
A experiência ganhou ainda mais peso depois do furto na sala da imprensa e da revista a todos os jornalistas que estavam no local. E, ao final, a decepção de ouvir a seguinte frase: "Talvez tenha uma coletiva de imprensa, mas não sabemos com quem, aonde e nem que horário".
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