Índice de confiança na Prefeitura de SP cai no primeiro ano de Haddad
Pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ibope mostra que a confiança dos moradores da capital paulista no trabalho da prefeitura diminuiu no primeiro ano da gestão Fernando Haddad (PT).
De acordo com o levantamento, a taxa de entrevistados que diz não confiar na administração municipal subiu de 59% em 2012, último ano da gestão Gilberto Kassab (PSD), para 67% em 2013. A proporção de confiantes na prefeitura caiu de 39% para 31%.
Entre as 24 instituições citadas na pesquisa, a confiança na prefeitura só é maior que a depositada na Câmara Municipal. O índice dos que não confiam na atuação dos vereadores é de 68%, um ponto percentual abaixo da taxa de 2012. Os confiantes nos parlamentares representam 30%, mesma proporção do ano anterior.
O Corpo de Bombeiros e os Correios são as instituições mais bem avaliadas pela população da cidade de São Paulo.
Os pesquisadores entrevistaram 1.512 pessoas com 16 anos de idade ou mais entres os dias 3 e 23 de dezembro de 2013. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Além do nível de confiança nas instituições, o levantamento traz a 5ª edição da pesquisa Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município).
A pesquisa traz outros indicadores sobre a avaliação da prefeitura e da Câmara. Caiu de 17% para 11% a fração dos que consideram o desempenho da administração municipal ótimo ou bom. A proporção dos que o avaliam como regular oscilou de 48% para 49%. E o índice dos que disseram ser ruim ou péssimo subiu de 35% para 39%.
Em relação à Câmara, a taxa de ótimo ou bom baixou de 11% para 6%, a fração de avaliação regular variou de 39% para 37%, e a proporção de ruim ou péssimo saltou de 46% para 54%.
Insatisfação com a cidade
Houve pouca variação na medição de outros índices sobre a satisfação dos moradores com São Paulo. A taxa de entrevistados que entendem que a qualidade de vida na capital paulista “melhorou um pouco” ou “melhorou muito” oscilou de 38% para 39%.
A proporção de entrevistados que manifestaram desejo de mudar de cidade variou de 56% para 55%. Subiu de 91% para 93% a taxa de moradores que afirmaram que a cidade é um lugar “pouco seguro” ou “nada seguro”.
A violência em geral, assaltos/roubos e tráfico de drogas são, nessa ordem, os maiores medos dos paulistanos.
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