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Prefeito de Coari acusado de pedofilia é detido e encaminhado a cela da PM

Adail Pinheiro (PRP) está preso desde sábado em uma cela da Polícia Militar, em Manaus - Evandro Seixas/A Crítica/Estadão Conteúdo
Adail Pinheiro (PRP) está preso desde sábado em uma cela da Polícia Militar, em Manaus Imagem: Evandro Seixas/A Crítica/Estadão Conteúdo

Paulo Victor

Repórter da Agência Brasil

09/02/2014 15h00

Acusado de pedofilia, o prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), está preso desde sábado (8) em uma cela da Polícia Militar, em Manaus. Pinheiro se entregou à tarde na Delegacia Geral da Polícia Civil, também na capital amazonense, de onde foi levado ao Comando de Policiamento de Área da PM, cumprindo decisão da Justiça.

Os mandados de prisão de outros cinco suspeitos de colaborarem com os crimes foram cumpridos pela Polícia Civil ontem em Coari, cidade que fica a 363 km de Manaus. Dentre eles, funcionários da prefeitura de Coari. Todos foram levados a Manaus e se encontram no Instituto Prisional Antônio Trindade.

Estão detidos Eduardo Jorge de Oliveira Alves, chefe de gabinete da prefeitura, Francisco Erimar Torres de Oliveira, secretário de Terras e Habitação de Coari, e os funcionários públicos Alzenir Maia Cordeiro, Anselmo do Nascimento Santos e Elias do Nascimento Santos.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os mandatos de prisão foram entregues por um oficial de Justiça na noite de sexta-feira (7). A ordem partiu do Tribunal de Justiça do Amazonas após pedido de prisão preventiva do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
 
Além de ser suspeito de abusar sexualmente de meninas, Adail Pinheiro é acusado de formação de quadrilha. O prefeito também é réu em pelo menos 70 processos que tramitam na Justiça do Amazonas. Apesar da gravidade de algumas das acusações, os processos estão parados à espera de julgamento, suscitando a hipótese dele estar sendo beneficiado por juízes.