PCC investiu R$ 500 mil no esquema aéreo para fuga de Marcola
A inteligência das Polícias Civil e Militar e do Ministério Público Estadual (MPE) estima que os criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) gastaram R$ 500 mil em aulas de pilotagem de helicópteros e no aluguel de aeronaves para planejar o resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três líderes da facção criminosa.
A facção criminosa PCC foi criada em agosto de 1993, num presídio de Taubaté (a 140 km de SP). Ela surgiu após o massacre do Carandiru, ação policial que deixou 111 presos mortos na invasão do pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção. O grupo fundador do PCC reivindicava o fim da linha dura e dos maus-tratos contra os presos. Marcola (f) assumiu a chefia da facção no final de 2002. Ele está preso por roubo a bancos.
Ao todo, R$ 300 mil foram investidos em horas de voo em cursos para piloto de helicóptero.
A facção queria treinar três integrantes, pois, além do resgate, as aeronaves também poderiam ser usadas no transporte de armas, drogas e de dinheiro.
Os investigadores detectaram que os integrantes da facção fizeram quatro voos de helicóptero em São Paulo e no Paraná e um com um avião Cessna 510, que partiu do Paraguai e pousou no aeroporto de Loanda, no Paraná.
Seria para lá que Marcola e os presos Cláudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista, seriam levados depois que saíssem da penitenciária.
O plano era que os quatro subissem no avião e fossem para o Paraguai, onde eram esperados por Gilberto dos Santos, o Fuminho.
Perto de Loanda, na cidade de Porto Rico (PR), os criminosos alugaram uma casa que servia de quartel-general para o planejamento do resgate. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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