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Moradores fecham via no Rio em protesto contra morte de mulher arrastada

Moradores do Morro da Congonha fizeram protesto na avenida Ministro Edgar Romero, logo após o sepultamento de Cláudia Ferreira da Silva - Alessandro Costa/ Agência O Dia/ Estadão Conteúdo
Moradores do Morro da Congonha fizeram protesto na avenida Ministro Edgar Romero, logo após o sepultamento de Cláudia Ferreira da Silva Imagem: Alessandro Costa/ Agência O Dia/ Estadão Conteúdo

Do UOL, no Rio

17/03/2014 15h15Atualizada em 17/03/2014 17h21

Moradores da comunidade Congonha, em Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, fecharam a avenida Ministro Edgard Romero, na região da rua Leopoldino de Oliveira, na tarde desta segunda-feira (17), em protesto contra a morte de Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante ação da polícia na favela no último domingo (16). Cerca de 100 pessoas participam do protesto.

Durante a manifestação, os moradores chegaram a incendiar móveis para obstruir a via. A Polícia Militar foi acionada e havia uma equipe no local, segundo o Centro de Operações da prefeitura. A corporação, no entanto, não se manifestou sobre o protesto.

Cláudia foi encontrada baleada pelos policiais no alto da favela, depois de um tiroteio. Dois subtenentes e um soldado do batalhão da PM de Rocha Miranda resolveram colocá-la no porta-malas do carro da polícia. No trajeto para o hospital, o porta-malas se abriu e ela foi projetada para fora do carro, sendo arrastada pelo veículo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a vítima já chegou morta ao Hospital Carlos Chagas.

O socorro prestado pelos policiais foi um procedimento "totalmente equivocado", segundo o porta-voz da PM, coronel Cláudio Costa. Segundo ele, os três policiais agiram certo ao socorrer a vítima, mas erraram ao colocá-la no porta-malas do veículo. (Com BandNews)