Internautas do UOL relatam falta de água nas zonas leste, sul e norte de SP
São Paulo enfrenta uma das secas mais graves da sua história, desde outubro do ano passado. É o 13º ano mais seco desde que as medições começaram, em 1934, segundo pesquisa do IAG (Instituto de Astronomia e Geofísica) da USP (Universidade de São Paulo). De acordo com relatos dos internautas do UOL, a seca já afetou o abastecimento doméstico de vários pontos da capital, e a zona leste é a região mais afetada.
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O nível de armazenamento de água do Sistema Cantareira, principal fonte que abastece a região metropolitana da capital, não para de cair, mesmo com o uso da primeira cota do volume morto. Na quinta-feira (23), o volume era de 3%, e o governo do Estado se prepara para usar a segunda cota.
A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, afirmou em depoimento à CPI na Câmara Municipal que a água vai acabar na cidade de São Paulo "em meados de novembro" caso o regime de falta de chuvas se mantenha na região.
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2014/08/07/diante-da-crise-hidrica-voce-acha-que-deve-haver-racionamento-de-agua-em-sao-paulo.js
“Todos os dias às 17h não tem mais água. Saio às 6h e ainda não voltou”, conta a internauta identificada como Kellynha Souza, moradora da Ponte Rasa, na zona leste da capital.
Em outro comentário, "Roberto!", também morador da zona leste, conta que fica sem água pelo menos dez horas por dia em sua casa. “Desde o começo da crise aqui em São Miguel Paulista falta água à noite. Lá pelas 20h a água é cortada e volta só as 6h, todos os dias. Isso não é racionamento?”
O internauta "Onça", morador do Tatuapé, na zona leste, diz que, após ficar sem água durante a noite, pela manhã a água chega com “fortes sopros”. “Tenho até medo que estoure os encanamentos da casa.”
Zonas norte e sul também sofrem com falta de água
Em comentário, a internauta identificada como "Luah C. Franco", relata que no Mandaqui, na zona norte da capital, há problemas no abastecimento de água desde maio deste ano. Ela associa a piora do fornecimento com o fim da disputa eleitoral no primeiro turno. “Tinha água entre 9h e 17h. Depois da eleição, coincidentemente passou a ser um dia com água, dois sem água.” $escape.getH()uolbr_geraModulos($escape.getQ()embed-infografico$escape.getQ(),$escape.getQ()/2014/veja-quais-sao-os-reservatorios-de-agua-da-grande-sao-paulo-1394752281768.vm$escape.getQ())
"Regina2222" também diz sofrer com desabastecimento na zona norte e reclama do gosto da água que chega em sua casa. “Moro no Jaguaré e todos os dias falta água a partir de meio dia, só retorna no dia seguinte. A água está com um gosto horroroso, para escovar os dentes tem que ser com água mineral”, conta.
Na zona sul, o problema de abastecimento é durante a madrugada. O internauta "fdgs79" diz que no Jardim da Saúde, “falta [água] todo dia das 17h às 6h”.
Internautas também relatam problemas na Grande São Paulo
A queda na produção de água do sistema Cantareira já é equivalente a uma situação de racionamento, com um rodízio de 3 dias sem água para cada 1,5 com, apontam dados da Sabesp divulgados pela Folha. Ao menos 59 municípios de São Paulo têm sofrido interrupção de abastecimento de água nas últimas semanas.
Moradores de Osasco, na Grande São Paulo, os internautas Juliana Siqueira e Paulo Garabetian dizem sofrer com desabastecimento diariamente. “Aqui está faltando água todo dia à noite. Ontem [terça-feira (21)] faltou às 4h da tarde e chegou hoje às 4h.”
Garabetian, que mora no bairro de Presidente Altino, cobra posicionamento dos governantes. “Quero saber quais são as medidas que o governo federal e estadual estão tomando”, escreveu.
O internauta identificado como "CyberBattery TheEnergy" mora no Jardim Bela Vista, em Itapevi, e diz que, como sua rua é alta, não há pressão suficiente para a água chegar até a sua caixa d’água. “Levei 2h para encher um balde de 12 litros”, conta.
Moradora de Várzea Paulista, também na Grande São Paulo, a internauta "dihty" pede pela volta da chuva. “Fiquei pasma quando cheguei do trabalho e não havia água na torneira. Só voltou às 11h da noite, foi muito complicado. Cadê a chuva?”
Apesar da situação crítica, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem negado que se trata de um racionamento na região. O governador reclamou do que chamou de "proveito político" dos adversários diante da crise hídrica pela qual atravessa o Estado.
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