Sudeste deverá ter 52% menos chuvas em fevereiro, aponta relatório do ONS
É esperada para a região Sudeste um índice de chuvas 52% abaixo da média histórica, de acordo com relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). A entidade divulgou seu primeiro balanço semanal de operação para fevereiro, no qual traz a previsão de ENA (Energia Natural Afluente) para cada região brasileira.
A ENA é o índice do volume de energia produzido de acordo com o regime de chuvas em determinado local. Quanto maior a ENA, maior a possibilidade de chuvas na região. Um índice abaixo do esperado pode elevar a probabilidade de racionamentos de energia e de água.
"As regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste encontram-se em seus períodos úmidos históricos. Todavia, no seu início, a análise das atuais condições hidrometereológicas e climáticas ainda não caracterizam o seu efetivo estabelecimento", diz a introdução do relatório, que traz simulações operativas com os limites superior e inferior das previsões de afluências.
O texto, porém, confirma que há carga suficiente para o mês de fevereiro, pelo menos. "As regiões encontram-se em pleno período úmido, o que conduz à expectativa de reversão do atual cenário hidrológico. Assim sendo, os níveis de armazenamento esperados ao final de Fevereiro/2015 consideram o pleno atendimento aos requisitos de carga."
No dia 22 de janeiro, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu a chance de haver racionamentos caso os reservatórios das hidrelétricas fiquem abaixo do limite técnico de 10%, mas afirmou que o país ainda está longe disso.
O índice para o Sudeste é de 52% da média de longo termo, o MLT, um indicador que leva em consideração a média aritmética das vazões naturais médias, em um mesmo período, verificadas durante a série histórica de observações.
Para a região Nordeste, a previsão é de 18% da média, e para o Norte, de 76%. A região Sul tem uma afluência prevista de 126% da MLT para o próximo mês.
O resultado preliminar do ONS também revela que no acumulado de janeiro a ENA ficou em 39% do MLT no Sudeste, 26% no Nordeste, 61% no Norte e em 207% no Sul.
* Com Agência Estado
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