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Polícia deve pedir prisão preventiva de suspeito de agressão em festa no RJ

O promotor de eventos José Philippe Ribeiro de Castro (à esquerda), suspeito de agredir três pessoas, está preso temporariamente no presídio Bangu 10, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade. Ao lado, Gabriel Silva, que teve parte da orelha direita decepada - Estadão Conteúdo/Agência O Globo
O promotor de eventos José Philippe Ribeiro de Castro (à esquerda), suspeito de agredir três pessoas, está preso temporariamente no presídio Bangu 10, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade. Ao lado, Gabriel Silva, que teve parte da orelha direita decepada Imagem: Estadão Conteúdo/Agência O Globo

Do UOL, no Rio

10/06/2015 20h33

A delegada Monique Vidal (14ª) informou que pretende encerrar ainda nesta quarta-feira (10) o inquérito do caso envolvendo o promotor de eventos José Philippe Ribeiro de Castro, 29, suspeito de agredir três pessoas com um objeto cortante no sábado (6) em sua casa, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, para então encaminhar ao Ministério Público um pedido de prisão preventiva do promoter.

Castro está preso temporariamente no presídio Bangu 10, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade, desde segunda-feira. Ele será indiciado, segundo a delegada, por dupla tentativa de homicídio e lesão corporal.

Nesta terça-feira (9), a Polícia ouviu o depoimento de Gabriel Silva, que teve parte da orelha direita decepada e cortes na testa e na cabeça, e da namorada de Castro, Camila Vilela. Uma das vítimas, Ana Carolina Romeiro, 22, atingida no tórax quando tentava defender o namorado, está internada em estado grave.

Segundo o delegado Pedro Casaes, que atendeu a ocorrência no fim de semana, o promotor de eventos tem um histórico violento: já foi autuado oito vezes por crimes como lesão corporal no trânsito, ameaça e constrangimento ilegal.

Castro teria chegado em sua casa, no sábado, por volta das 5h, e se irritado ao encontrar um pequeno grupo de amigos do irmão urinando na área externa da casa.

De acordo com o delegado, as testemunhas informaram que o promotor de eventos atacou Silva pelas costas e, em seguida, feriu Ana Carolina. Lourenço Brenha, outro convidado, tentou intervir e teve a mão cortada. Silva pulou o muro da casa para escapar da fúria de Castro.

Luiz Henrique da Penha Gomes, advogado do promotor de eventos, afirma que ele agiu em legítima defesa. "As pessoas se juntaram para criar confusão e partiram para cima dele. Ele se defendeu", alegou.

Na casa de Castro foi encontrado um abridor de vinho ensanguentado, apreendido pela polícia. A delegada Monique Vidal pretende ouvir ainda outras pessoas que estavam na festa no momento da agressão.