SP: Corpo de menina de 6 anos é achado em terreno após 5 dias desaparecida

A denúncia de uma moradora levou a Guarda Civil de Conchal, a 176 km de São Paulo, até o local onde o corpo da menina Ana Gabrielle Santos Ferreira, 6, fora encontrado na tarde desta quinta-feira (20), por volta das 14h.

A criança estava enrolada em um lençol, com as mãos amarradas e com uma faca cravada no pescoço. Um plástico cobria o corpo da menina, que estava desaparecida desde o último sábado (15).

De acordo com a Polícia Militar, Ana Gabrielle estava com a roupa detalhada por familiares no dia do sumiço. Havia ainda sinais de ferimentos de faca também pelo corpo.

O terreno baldio onde o corpo da vítima foi encontrado fica próximo de onde ela morava com a família, no Conjunto Habitacional Ângela Calef. De acordo com a Guarda Civil, no início das buscas o terreno foi um dos primeiros locais a serem vasculhados. A hipótese é que o corpo tenha sido deixado lá na manhã desta quinta-feira.

Zuleide Ferreira, tia de Ana Gabrielle, contou que o corpo não estava mesmo ali. “A gente tinha vasculhado todo aquele lugar”, disse. Ferreira acredita que a sobrinha foi morta em outro local.

O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira (SP) para a necropsia. Até a noite desta quinta-feira, ninguém havia sido detido.

A Polícia Civil informou que não vai se pronunciar sobre o caso para não atrapalhar a investigação pelo menos até esta sexta-feira (21). O pai da menina, ex-marido de Suzana dos Santos Ferreira, mãe da menina, foi ouvido na tarde desta quarta-feira (19), mas foi liberado em seguida.

O desaparecimento

Ana Gabrielle Santos Ferreira estava passando o dia com a tia Rosângela Alves Ferreira em um apartamento localizado no conjunto habitacional do CDHU. No local estavam, além do namorado da tia, a filha de dez anos e outra sobrinha de três meses.

Segundo relato de Rosângela, em determinado momento ela teve de descer as escadas para atender a irmã. Ela levou a filha e a sobrinha e ficou por cerca de cinco minutos fora. Quando voltou, Ana Gabrielle não estava mais no apartamento.

O padrasto de Ana Gabrielle, Leandro Aparecido Cremasco, disse que, quando ela desapareceu, usava um macacão verde, azul e branco e sandálias vermelhas. A família mobilizou a cidade nas redes sociais buscando informações sobre o paradeiro da criança. Cartazes também foram espalhados pela cidade e região em busca de informações.