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Jovem é presa suspeita de matar namorado com facada no peito após discussão em GO

Em discussão por ciúmes, Ingrid Christine matou Lindomar após ataque com uma faca  - Divulgação/Polícia Civil
Em discussão por ciúmes, Ingrid Christine matou Lindomar após ataque com uma faca Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Rafael Pezzo

Colaboração para o UOL

06/04/2018 12h28

Uma jovem de 20 anos foi presa em flagrante, nesta quinta-feira (5), em Goiás, acusada de assassinar o namorado, Lindomar Trovão dos Santos, 42, com uma facada no peito. O crime aconteceu por volta das 2h da manhã do mesmo dia, na cidade de Itauçu, na região central do estado, a cerca de 70 km ao norte de Goiânia.

A suspeita é de que Ingrid  Christine Rodrigues da Silva ficou revoltada após uma discussão sobre relacionamentos passados com Lindomar e o atingiu com uma faca. Em depoimento, ela alegou que o próprio homem se feriu. No entanto, a polícia não crê na possibilidade.

“Não há qualquer indício de que ele tenha se machucado. Muito pelo contrário, todas as pistas apontam para que ele tenha sido ferido por outra pessoa”, afirmou ao UOL o delegado responsável pelo caso, Miguel da Motta, da Polícia Civil de Inhumas, localizada em uma cidade vizinha.

“Inclusive, quando chegamos ao local, a suspeita estava se preparando para fugir, colocando malas no carro. Ela também tentou subtrair um cordão de ouro da vítima”, completou o delegado. Segundo ele, a polícia foi chamada por um vizinho, que ouviu a discussão. No momento da briga, também estava na casa de Lindomar uma tia de Ingrid.

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De acordo com o delegado, o casal estava junto desde dezembro e já tinha um histórico de brigas. “Uma testemunha alegou já ter visto outras discussões do casal. A filha mais velha dele também disse que já tinha visto o pai marcas de unhas e pancadas pelo corpo, provocadas pela namorada.”

Além da filha de 26 anos, Lindomar também deixa outros dois meninos, de 13 e 11 anos.

Presa em flagrante, Ingrid está presa na Unidade Prisional de Itauçu. Acusada de homicídio simples, ela pode ser condenada de 6 a 20 anos de prisão. Segundo o delegado, as investigações apontam para qualificação por motivo torpe, o que pode aumentar a sentença para entre 12 e 30 anos.