10 links para entender a crise na Ucrânia e suas possíveis consequências

As manifestações na Ucrânia começaram em novembro, depois que o então presidente Viktor Yanukovich decidiu de não assinar um acordo de cooperação com a União Europeia. Uma ex-república soviética, a Ucrânia está dividida entre grupos que querem mais proximidade com a União Europeia e outros que têm mais afinidade com a Rússia. Em fevereiro, Yanukovich foi deposto, um governo interino foi empossado e novas eleições foram convocadas. As atenções agora se voltaram para a Crimeia, região autônoma da Ucrânia de maioria alinhada à Rússia e que convocou um referendo sobre sua soberania. Há temores de que a tensão possa avançar sobre outras partes da Ucrânia.

O último estertor do império

"Para entender a invasão da Ucrânia pela Rússia é indispensável comparar o mapa da Europa até o desaparecimento da União Soviética com o atual. Enquanto havia o Pacto de Varsóvia, as fronteiras soviéticas avançavam pela Europa e conformavam o ápice do império russo desde que ele começou a ser formado por Ivã, o Terrível, czar da Rússia desde 1547 até 1584. Agora, a Ucrânia é tudo o que a Rússia pode ambicionar para manter uma influência na Europa e não se transformar em uma potência com projeção apenas asiática."

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As opções do Ocidente

"'Um ato descarado de agressão em violação da lei internacional, em violação da Carta das Nações Unidas'. Essa foi a forma usada pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, para descrever a intervenção da Rússia na Ucrânia. Ele ameaçou dizendo que a ação russa pode causar repercussões e também que 'todas as opções estão sobre a mesa'. Mas o que os Estados Unidos podem considerar como 'todas as opções'? De forma realista, o que os Estados Unidos e o Ocidente podem fazer?

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Quem fica de cada lado

"No geral, a posição de países em relação às movimentações russas varia de acordo com a relação comercial que cada um tem com a Rússia. A União Europeia depende do gás russo, mas ofereceu dinheiro à Ucrânia. A proximidade faz a Alemanha parecer comedida, enquanto a França é mais agressiva, e faz um contraponto à posição alemã. O Reino Unido tenta falar alto, mas não tomaria medidas econômicas concretas contra a Rússia. Os EUA batem forte e são a voz mais alta contra os russos, mas a China permanece em silêncio"

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Mapas mostram tamanho da crise

"O Parlamento regional da Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia que ocupa uma península no sul do país, aprovou nesta quinta-feira uma moção em que pede à Federação Russa que a região passe a fazer parte do país. De acordo com os parlamentares, se o pedido foi aceito pelas autoridades de Moscou - que ainda não se pronunciaram -, a separação da Ucrânia será colocada em votação em um referendo no dia 16 de março. Uma série de mapas explica os principais pontos da crise"

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Por interesses, Rússia se dispõe a pagar o preço

"O presidente Barack Obama advertiu a Rússia de que "haverá custos" para uma intervenção militar na Ucrânia. Mas os Estados Unidos têm poucas opções 'palatáveis' para a imposição de tais custos, e a história recente tem mostrado que, quando considera os seus interesses em jogo, a Rússia tem se mostrado disposta a pagar o preço."

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Punição a Putin é teste para Obama

"O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou medidas destinadas a prejudicar a economia da Rússia e isolar o país, como retaliação ao envio de tropas russas à Ucrânia. Autoridades americanas dizem que o presidente russo, Vladimir Putin, tomou uma péssima decisão, que vai deixar o seu país em uma posição muito mais fraca. A crise política na Ucrânia acaba assim por ser um teste crítico da liderança de Obama, que vai demonstrar o quanto os EUA ainda têm de influência no mundo."

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Putin é mentiroso?

"O Departamento de Estado americano publicou um artigo no qual refuta dez afirmações sobre a Ucrânia feitas pelo presidente russo, Vladimir Putin, que compara com 'a surpreendente ficção' do escritor Fiódor Dostoiévski. "Com a Rússia fazendo circular uma falsa narrativa para justificar suas ações ilegais na Ucrânia, o mundo não tinha visto uma ficção russa tão surpreendente desde que Dostoievski escreveu que 'a fórmula dois mais dois são cinco não deixa de ter sua atração''. Saiba quais são as acusações"

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Em jogo, o direito de um país decidir seu destino

"Obama alertou a Rússia de que 'haverá custos' na hipótese de uma intervenção militar na Ucrânia. Nas horas seguintes, forças russas assumiram, efetivamente, o controle da cidade portuária de Sebastopol e de Simferopol, a capital da Crimeia. 'Custos'? Deslustrada na Síria, a palavra de Obama não valerá uma gargalhada se Vladimir Putin conseguir destruir a revolução ucraniana."

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Entrave pode afetar economia global

"A economia pode ser um ponto-chave para a resolução do impasse na Ucrânia, que tem como pano de fundo divergências entre Moscou, Kiev e a UE (União Europeia) - mas também três das commodities mais importantes do mundo, o gás, o trigo e o milho. A Ucrânia é a terceira maior exportadora de trigo e milho do mundo, e a Rússia supre um quarto das necessidades europeias de gás. O temor de uma guerra entre Rússia e Ucrânia já afeta preços internacionais"

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Saiba mais sobre a crise entre Ucrânia e Rússia

"O presidente russo, Vladimir Putin, pediu à câmara alta do Parlamento russo que aprove o envio de forças armadas à região da Crimeia, na Ucrânia. Embora tenha maioria étnica russa, a Crimeia é uma região autônoma pertencente à vizinha Ucrânia. Entenda mais sobre a crise."

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