Professora morta em Sandy Hook seria pedida em casamento neste Natal
Uma professora da escola Sandy Hook --que morreu ao proteger um aluno durante o ataque a tiros que matou 26 pessoas, em 14 de dezembro-- iria receber um pedido de casamento de seu namorado nesta véspera de Natal.
O caso foi revelado por uma irmã da professora Rachel D’Avino ao jornal “New York Post”, que publicou a história nesta quarta-feira (26).
Rachel foi enterrada usando a aliança que seu namorado, Tony Cerritelli, pretendia lhe dar. O rapaz já havia conversado com os pais da moça, e tinha recebido permissão para pedir a mão dela em casamento.
A aliança era uma herança de família, que pertenceu à avó italiana de Rachel, segundo contou sua irmã mais nova, Sarah. Tony mandou limpar o anel e recolocar as pedras de diamante. “Ela [Rachel] está usando ele agora”, diz Sarah.
Sarah e os pais passaram parte do dia na escola alvo do ataque, onde depositaram bichos de pelúcias e caixas de músicas que foram de Rachel.
No memorial às vítimas do tiroteio, na Prefeitura de Newtown, onde diversas pessoas se reuniram nesta quarta-feira (26), o padre Luke Suarez expressou seu sentimento com a tragédia. “Esse é o primeiro Natal no qual eu realmente entendo o que isto tudo significa. Hoje celebramos o nascimento de nosso salvador, que veio para nos livrar da dor que está neste momento em nossos corações”, afirmou o padre ao “New York Post”.
O massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, no Estado de Connecticut, foi um dos mais sangrentos dos Estados Unidos. Na sexta-feira (14), Adam Lanza, 20, invadiu a escola e assassinou 20 crianças e seis adultos, após ter matado sua mãe, Nancy Lanza, dentro do apartamento onde os dois moravam. Após o massacre, o jovem se suicidou.
A tragédia levou o presidente Barack Obama a pedir um maior controle sobre a venda de armas no país. Na quarta-feira (19), Obama encarregou seu vice, Joe Biden, de liderar uma iniciativa para propor mudanças na regulamentação do acesso às armas.
O controle de armas esteve longe das prioridades da maioria dos políticos americanos por anos, devido à popularidade das armas nos EUA e ao poder da Associação Nacional dos Rifles, o poderoso grupo de lobby da indústria.
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