Premiê britânico diz que ataque em Londres tem "fortes indícios de terrorismo"
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que foi “um ato bárbaro” e “com fortes indícios de terrorismo” o ataque a facadas, na tarde desta quarta-feira (22), que resultou na morte de um homem e deixou duas pessoas feridas, em Londres.
O premiê decidiu retornar de sua viagem a Bruxelas e Paris e deve se reunir com o Cobra (comitê para situações de terrorismo ou tragédia natural), na manhã desta quinta (23). “Os serviços de polícia e de segurança do Reino Unido colocarão todos os meios à disposição", disse o premiê. "Nós sofremos outros ataques, mas nunca nos curvamos a eles."
O prefeito de Londres, Boris Johnson, usou sua conta no Twitter para dizer que o ataque foi um "imperdoável ato de violência".
Ataque a facadas mata um e fere dois
O homem morto no ataque ainda não teve a identidade revelada, e se suspeita que seja um soldado, o que ainda não foi confirmado pelo Ministério da Defesa. A vítima, com cerca de 20 anos, teria sido atingida por um carro e depois ferida gravemente perto de uma base militar em Woolwich, no sudeste de Londres. De acordo com a “BBC”, os autores do ataque gritavam "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) enquanto esfaqueavam a vítima.
Outras duas pessoas foram agredidas pelos dois homens e ficaram feridas. Os agressores foram baleados pela polícia, em seguida, sendo depois levados a dois hospitais. Uma arma de fogo, um facão e um punhal teriam sido apreendidos com eles, segundo informações da imprensa britânica.
Vídeo gravado a pedido dos agressores
Em um vídeo divulgado pela rede britânica “iTV”, um homem com as mãos sujas de sangue e carregando duas facas grandes fala diretamente para a câmera. Ainda não se sabe quem gravou a mensagem, supostamente no local onde o crime ocorreu, e a pedido dos agressores, conforme disseram testemunhas.
"Eu peço desculpas por mulheres terem que testemunhar isso hoje, mas na nossa terra as mulheres têm que ver o mesmo. Vocês nunca estarão em segurança. Se livrem de seu governo, eles não ligam para você."
O “The New York Times” publicou que a justificativa para o ataque, nas palavras do homem com as mãos ensanguentadas, seria “o que está acontecendo em nossos países”, frase associada a militantes islâmicos quando se referem a conflitos no Afeganistão, Iraque e Somália. (Com agências internacionais)
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