Número de mortos após terremoto no Equador chega a 413
O governo equatoriano confirmou nesta segunda-feira (18) que o número de mortos no terremoto que atingiu o país na semana passada chegou a 413. Mais de 2.000 pessoas ficaram feridas após o tremor de magnitude 7,8 de sábado, considerado o pior a atingir o país em 40 anos.
"Por fontes oficiais, no momento, contabiliza-se 413 pessoas mortas", relatou o Ministério Coordenador de Segurançaem seu novo boletim. No anterior, o registro era de 350 mortos. As autoridades ainda não divulgaram número de desaparecidos.
Ao visitar Pedernales, uma das cidades devastada pelo terremoto, o presidente do Equador, Rafael Correa, se encontrou com sobreviventes que tinham preocupações bem mais imediatas do que o processo de reconstrução do país: muitos lhe pediram água.
Com escavadeiras, tratores, picaretas e pás, os socorristas removem os escombros em busca de sobreviventes e corpos.
Pedernales, uma tranquila cidade turística com praias sobre o Pacífico, se converteu no marco zero do terremoto de 7,8 graus que no sábado sacudiu o Equador. Sobre as ruas onde havia casas e prédios, incluindo vários hotéis, agora estão toneladas de escombros.
Correa garantiu que muitos edifícios desabaram "por má construção", e pediu que o país tire "lições para o futuro" dessa dolorosa experiência. "Muitos edifícios desabaram por má construção. Ninguém quer fugir das responsabilidades, mas essa responsabilidade é principalmente dos governos locais", disse durante a visita a Pedernales.
"Espero que a gente tire lições para o futuro dessa dolorosíssima experiência. Depois do terremoto do Haiti, começou-se a estudar normas de construção muito mais fortes, que já em 2014 passam a ser aplicadas, mas antes disso realmente havia construções muito precárias e talvez por isso os danos sejam maiores", completou o presidente.
"Em um terremoto de quase oito graus na escala Richter, no Japão e nos Estados Unidos também desabariam edifícios, mas provavelmente em menor quantidade e de maneira menos catastrófica. Aqui há edifícios que foram se comprimindo, achatando, e isso ocorre por falhas estruturais", afirmou. (Com agências internacionais)
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