Para conter rebelião do PMDB, Dilma recebe caciques do partido no Planalto
Na tentativa de pôr fim à crise com o PMDB no Congresso, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta segunda-feira (10) no Palácio do Planalto com caciques do partido, sigla com a segunda maior bancada da base aliada do governo.
A revolta do PMDB se deve à resistência do governo em dar mais um ministério para o partido na reforma ministerial em curso, além da recusa do PT em apoiar candidatos do PMDB a governador em Estados como o Ceará e o Rio de Janeiro.
A estratégia da presidente Dilma é tentar conter a rebelião na Câmara, encabeçada pelo líder do PMDB na Casa, deputado Eduardo Cunha (RJ), e isolá-lo cada vez mais.
Na semana passada, Cunha chegou a defender o rompimento da parceria do PMDB nas eleições de outubro e fez ataques, via Twitter, ao presidente do PT, Rui Falcão, chamando-o de "doido" por "boquinhas" no governo. Falcão rebateu dizendo que não iria aceitar "ultimatos" de Cunha.
Foram recebidos pela petista o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Em seguida, chegaram para participar do encontro o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO).
Os três primeiros deixaram o Planalto por volta das 11h. O encontro com os demais líderes terminou por volta das 13h. Em seguida, a presidente foi para o Palácio do Alvorada e, de lá, iria embarcar para São Paulo.
Também estiveram presentes o vice-presidente, Michel Temer, que também é presidente licenciado do PMDB, e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
No fim de semana, a presidente Dilma já havia se reunido com Temer no Palácio da Alvorada para tratar da questão. O PMDB pretende ampliar o espaço no governo na reforma ministerial, mas a tendência é que continue com cinco pastas (Agricultura, Turismo, Minas e Energia, Previdência e Aviação Civil).
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