Dilma diz que sacrificou cachorro por orientação de veterinário
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) declarou nesta segunda-feira (12) que sacrificou um dos seus cães de estimação seguindo orientação veterinária.
Em nota, Dilma afirmou que o labrador Nego, de 14 anos, "foi diagnosticado pelo veterinário como portador de mielopatia degenerativa canina". A doença crônica atinge principalmente cães de grande porte, que passam a ter dificuldade para se locomover.
"Há dois meses, o médico recomendou que fosse abreviado o sofrimento do cão, um dos prediletos de Dilma. Relutante, ela adiou a decisão até pouco antes de deixar o Palácio da Alvorada, na semana passada, e mudar-se para Porto Alegre", diz o comunicado.
O cão tinha cerca de 1,70m e foi dado a Dilma pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em 2005. Dilma cria outros quatro animais: os labradores Boni, Galego e Princesa e a cadela Fafá, todos adotados, segundo a nota.
"Fafá permanece com uma das tias da ex-presidente, que a levou para Belo Horizonte, onde vai ficar até que Dilma a transfira para Porto Alegre, em novembro. Já a labradora Princesa está com o ex-marido de Dilma, o advogado Carlos Araújo, em Porto Alegre. Quanto aos outros cães –-os labradores Boni e Galego--, Dilma optou por deixá-los com amigos que vivem em Brasília, porque não havia como levar os dois para morar no apartamento que tem em Porto Alegre."
Abandono
No comunicado, a ex-presidente negou que o cão que foi sacrificado tenha sido abandonado. A informação foi divulgada no último sábado (10) pelo colunista político Cláudio Humberto.
Segundo ele, funcionários do Palácio da Alvorada ficaram revoltados com a morte de Nego e afirmaram que o animal "tinha condições de sobrevida digna, até sua morte natural".
A notícia do suposto abandono foi reproduzida por outros blogs e sites e circulou nas redes sociais durante o fim de semana.
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