Informações sobre o álbums
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  • galeria: Fotógrafo acompanha noite de SAMU de Paris
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    • Paris [5638];
    • Saúde [11180];
Fotos
O 15 é o número da central de emergência do SAMU, um dos telefones mais conhecidos dos franceses. Na noite de um sábado, uma equipe está debruçada sobre computadores, com mapas e aparelhos telefônicos, acompanhando e avaliando as chamadas. Nessa sala, chegam a trabalhar até 15 profissionais, entre telefonistas e médicos que fazem um primeiro diagnóstico. A partir daí, carros e equipes são acionados Emiliano Capozoli/UOL Mais
Naquela noite de sábado, Serra Kessad é a telefonista de plantão, treinada especialmente para ouvir, recolher o máximo de informação dos chamados, avaliar a gravidade da situação e passar a linha para um médico ao lado. Caberá a ela decidir o que será feito. Serra Kessad vai permanecer de plantão até a madrugada. Segundo ela, esse é um dos horários mais agitados de toda a semana Emiliano Capozoli/UOL Mais
A equipe tem segundos contados para deixar o pátio já com a sirene ligada. Os socorristas dormem com o uniforme. Os atendimentos feitos pelo SAMU de Paris podem ser classificados em três categorias. Quase metade delas, ou 42%, é intoxicação, problemas respiratórios e transferências inter-hospitalares. Com 33% vêm os problemas cardiovasculares --44% da população francesa têm mais de 45 anos e muitos idosos moram sozinhos. Os traumas representam apenas 25%, um perfil muito diferente das ocorrências em São Paulo, onde predominam os acidentes Emiliano Capozoli/UOL Mais
Em torno de 10% das chamadas recebidas na central exigem o envio de uma ambulância do SMUR, o serviço móvel de urgência e reanimação, segundo sigla em francês. As demais são ocorrências que podem ser atendidas pelos bombeiros ou encaminhadas ao hospital pelos familiares. As viaturas são conhecidas pela complexidade dos equipamentos que transportam e sua capacidade de fazer pequenas intervenções cirúrgicas na rua. Na foto, uma das ambulâncias do Samu deixando a central Emiliano Capozoli/UOL Mais
O aumento da longevidade, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares fazem com que o SAMU se especialize cada vez mais no atendimento cardiológico a pessoas idosas. Estima-se que problemas relacionados ao coração provoquem a morte de cerca de 50 mil pessoas todo ano na França. Como muitas das vítimas, o homem atendido mora sozinho, mas conseguiu pedir ajuda ao vizinho assim que sentiu fortes dores no peito Emiliano Capozoli/UOL Mais
Um jovem atingido por arma de fogo é atendido pela equipe do SAMU. O homem, aparentando 30 anos, foi ferido com um tiro de espingarda calibre 12 na perna. Segundo a policia, o crime é decorrência de brigas entre gangues. Ele foi levado para o mesmo hospital em que seu irmão esta internado, também vítima de violência Emiliano Capozoli/UOL Mais
Médicos e enfermeiros socorrem na rua uma mulher que entrou em choque ao ver um parente ferido por um tiro. É um caso pouco comum na cidade. A violência, tanto na região central como na periferia, é uma das ocorrências menos freqüentes em Paris, somando apenas um quarto das chamadas telefônicas. Segundo a polícia, o crime foi cometido durante uma briga de gangues Emiliano Capozoli/UOL Mais
Bombeiro mostra o cinto de couro ainda amarrado ao mezanino do apartamento no qual o morador tinha tentado se matar pouco antes. O suicídio e a tentativa de suicídio são bastante frequentes entre as ocorrências atendidas pelo SAMU - a França é um dos líderes da Europa nesse tipo de morte. As formas mais frequentes são ingestão de remédios com álcool, o enforcamento e o salto de janelas e sobre as linhas de trens e metrô. Alguns dias depois da tentativa de enforcamento, o jovem faleceu no hospital Emiliano Capozoli/UOL Mais
Desta vez, a equipe do SAMU chega a tempo para socorrer outra vítima de tentativa de suicídio. Num único mês junto com as equipes do SAMU, foi possível acompanhar outras quatro tentativas de suicídio, todas de homens com menos de 35 anos. Era uma manhã de sol quando o SAMU foi chamado para esta ocorrência. Um amigo encontrou o jovem da foto já inconsciente, estendido no sofá do pequeno apartamento onde mora. A equipe constatou que o jovem tinha consumido uma grande quantidade de álcool e medicamentos. Depois do socorro de urgência, foi levado com vida para o hospital Emiliano Capozoli/UOL Mais
Paciente ligado a monitores é transferido de uma unidade do "Pitié - Hôpital Pitié-Salpêtrière" para uma unidade especializada em problemas cardio-respiratório na cidade de Paris. Os problemas respiratórios e as intoxicações representam 42% dos atendimentos. Quando o paciente chega transportado pela equipe do SAMU, ele é prioridade em toda a rede de hospitais Emiliano Capozoli/UOL Mais
Em cena, o eletrocardiógrafo e desfibrilador. Este é um dos equipamentos que o SAMU carrega em todas as saídas. O eletrocardiógrafo registra a variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. O desfibrilador é capaz de dar choques no coração para reanimar o paciente. A equipe do SMUR é formada por um médico, um enfermeiro e um motorista, que é responsável também pela maca Emiliano Capozoli/UOL Mais
Noite quente em Paris e os socorristas estão em mais uma operação de rotina. Desta vez, monsieur Vrain, de 62, está sendo avaliado depois de informar pelo telefone sobre fortes dores que sentia no peito. Paciente cardíaco desde a morte de sua mulher, ele ligou para o serviço do SAMU pedindo ajuda. Após uma rápida avaliação por telefone, a equipe de profissionais encaminha uma viatura do SMUR para atendê-lo. Vrain foi submetido a um eletrocardiograma e, meia hora depois, encaminhado para o hospital Emiliano Capozoli/UOL Mais
Em algumas situações, nem mesmo a agilidade e prontidão do SAMU resolvem. Foi o que aconteceu com um senhor, aparentando 50 anos, encontrado morto dentro de seu próprio carro. O serviço de urgência foi acionado por um policial que tentava notificar o motorista por estacionamento proibido, mas ele não respondia. Duas equipes do SAMU foram acionadas, porém a morte já havia ocorrido horas antes Emiliano Capozoli/UOL Mais
Vidro do carro onde o senhor foi encontrado morto, (foto anterior) reflete os médicos e enfermeiros de branco que ainda fazem massagem cardíaca antes de confirmar a morte. Técnicos da polícia já fazem a perícia no veículo onde foi encontrado. O corpo estendido na calçada é coberto por um tecido dourado. Bombeiros de preto já não têm o que fazer. A morte é sempre uma batalha perdida, eles costumam dizer Emiliano Capozoli/UOL Mais
Maca com paciente é retirada do interior da ambulância já na entrada do hospital. Os pacientes atendidos pelo SAMU são diretamente encaminhados para a especialistas, evitando a triagem no pronto socorro, economizando dinheiro publico e tempo. As ambulâncias têm suas vagas reservadas nas portas mais próximas e as equipes já estão prontas, esperando. Enquanto a ambulância percorre as ruas, os profissionais trocam informações por rádio sobre o diagnóstico e qual equipe deve atender Emiliano Capozoli/UOL Mais
Do chamado para a central telefônica, ao atendimento em casa ou na rua, até a entrada no corredor do hospital, tudo obedece a um ritual planejado. Por mais urgente que seja o caso, o responsável pela maca, em francês ?ambulancier?, tem regras no seu manuseio, assim como na condução da ambulância. Correr sem cuidados pelos corredores pode oferecer mais riscos do que chegar alguns segundos mais tarde na sala de atendimento. O "ambulancier" sabe disto melhor que ninguém Emiliano Capozoli/UOL Mais
O atendimento da equipe do SAMU se encerra quando entrega o paciente aos especialistas do hospital. O médico que acompanhou o procedimento passa as informações complementares à equipe do hospital e pega de volta a maca. Agora, a vida ou morte do paciente está nas mãos de profissionais prontos para cirurgias de qualquer porte e com instrumentos mais sofisticados Emiliano Capozoli/UOL Mais
Vida e morte combatem em um mesmo corpo. Algumas vezes, a transferência do paciente entre a equipe do SAMU e a equipe médica do hospital pode ser mais complicada do que o esperado. Neste caso, o homem em coma e desidratado, precisou ser entubado três vezes durante o processo de transporte de sua casa até o hospital mais próximo. Ainda no hospital, a equipe do SAMU o entubou uma última vez antes de entregá-lo a nova equipe. Os movimentos refletidos na foto são reflexos dessa luta pela vida. Sem a insistência dos médicos, o paciente teria morrido na transferência Emiliano Capozoli/UOL Mais
A maca recolhida pela equipe do SAMU significa que a operação de transportar o paciente vivo foi cumprida. O desenho do corpo no plástico da maca mostra a posição correta que o corpo deve ser colocado. Com o paciente entregue na correta especialidade e já nas mãos dos profissionais que o esperavam, a maca é limpa e está pronta para uma próxima saída, que não tem hora nem lugar para acontecer Emiliano Capozoli/UOL Mais
Um momento de descontração no final de mais uma operação. De volta à sede, que fica no 15° distrito de Paris, médicos, enfermeiros e motoristas se reúnem, conversam e esperam. Estão descontraídos, até que o bip, preso em suas cintas, dispare e eles tenham que partir para uma nova emergência Emiliano Capozoli/UOL Mais

Fotógrafo acompanha noite de SAMU de Paris

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