Estudo indica que ibuprofeno pode reduzir risco de Alzheimer
O uso prolongado do remédio ibuprofeno pode reduzir o risco de Alzheimer, segundo um estudo de pesquisadores da University School of Medicine, de Boston, nos Estados Unidos.
Dados de quase 250 mil pacientes mostraram que aqueles que usaram o remédio por mais de cinco anos tinham reduzido em mais de 40% a chance de desenvolver a doença.
O estudo, publicado no jornal Neurology, também afirma que remédios do mesmo tipo, conhecidos como medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais (NSAIDs, na sigla em inglês) podem ter um efeito semelhante.
Especialistas afirmaram que os resultados são interessantes, mas alertaram que as pessoas não deveriam intensificar o uso do remédio com o objetivo de reduzir o risco de ter Alzheimer.
"Todos os NSAIDs têm efeitos colaterais que podem ser bem sérios, e nós ainda precisamos realizar testes para ter certeza de quais são os riscos e os benefícios", disse o líder da pesquisa, Steven Vlad.
NSAIDsNão é a primeira vez que uma associação entre NSAIDs e a Alzheimer é estabelecida, mas os resultados têm sido conflitantes.
Pesquisadores da University School of Medicine afirmam que uma explicação para isso pode ser o fato de que diferentes NSAIDs têm efeitos distintos.
Os pesquisadores analisaram os dados de 49.300 pessoas com mais de 55 anos que haviam desenvolvido a doença e de outras cerca de 200 mil pessoas que não tinham nenhuma forma de demência.
No geral, o uso de NSAIDs por cinco anos foi associado com uma redução de 24% no risco de desenvolver Alzheimer. Mas as maiores chances de redução, de 40%, foram constatadas no uso do ibuprofeno. Outros, como o celecoxib, não tiveram efeito. O líder do estudo, Steven Vlad, disse que testes em laboratório haviam mostrado que o ibuprofeno reduz níveis de depósitos de uma proteína associada à Alzheimer no cérebro.
Ele afirmou, no entanto, que os resultados se devem, em parte, ao fato de que o remédio é o mais usado dos NSAIDs.
Dados de quase 250 mil pacientes mostraram que aqueles que usaram o remédio por mais de cinco anos tinham reduzido em mais de 40% a chance de desenvolver a doença.
O estudo, publicado no jornal Neurology, também afirma que remédios do mesmo tipo, conhecidos como medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais (NSAIDs, na sigla em inglês) podem ter um efeito semelhante.
Especialistas afirmaram que os resultados são interessantes, mas alertaram que as pessoas não deveriam intensificar o uso do remédio com o objetivo de reduzir o risco de ter Alzheimer.
"Todos os NSAIDs têm efeitos colaterais que podem ser bem sérios, e nós ainda precisamos realizar testes para ter certeza de quais são os riscos e os benefícios", disse o líder da pesquisa, Steven Vlad.
NSAIDsNão é a primeira vez que uma associação entre NSAIDs e a Alzheimer é estabelecida, mas os resultados têm sido conflitantes.
Pesquisadores da University School of Medicine afirmam que uma explicação para isso pode ser o fato de que diferentes NSAIDs têm efeitos distintos.
Os pesquisadores analisaram os dados de 49.300 pessoas com mais de 55 anos que haviam desenvolvido a doença e de outras cerca de 200 mil pessoas que não tinham nenhuma forma de demência.
No geral, o uso de NSAIDs por cinco anos foi associado com uma redução de 24% no risco de desenvolver Alzheimer. Mas as maiores chances de redução, de 40%, foram constatadas no uso do ibuprofeno. Outros, como o celecoxib, não tiveram efeito. O líder do estudo, Steven Vlad, disse que testes em laboratório haviam mostrado que o ibuprofeno reduz níveis de depósitos de uma proteína associada à Alzheimer no cérebro.
Ele afirmou, no entanto, que os resultados se devem, em parte, ao fato de que o remédio é o mais usado dos NSAIDs.
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