Simpósio aborda uso de células-tronco para tratar doenças renais
São Paulo - A 24ª Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), realizada no mês passado em Águas de Lindoia, no interior paulista, trouxe esperança a portadores de insuficiência renal para que possam, em um futuro próximo, utilizar alternativas mais simples e eficazes no combate à doença. O simpósio discutiu o uso de células-tronco para o tratamento de portadores de doença renal crônica.
Um dos estudos, coordenado pela nefrologista Lúcia Andrade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), projetou possibilidades concretas sobre o tema. Na pesquisa, células-tronco retiradas da medula óssea de ratos saudáveis foram introduzidas em outros com insuficiência renal - e isso levou a uma reversão do quadro da doença. A conclusão sugere que as células-tronco provenientes de animais adultos, são capazes de prevenir e até mesmo de regenerar a função e o tecido renal. Se resultados similares fossem obtidos em humanos, o método poderia, por exemplo, dispensar a diálise.
Niels Olsen Saraiva, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, abordou no simpósio o uso de um tipo de células-tronco, as mesenquimais, que são capazes de atenuar o processo inflamatório em doenças renais agudas e crônicas. Em doença renal aguda isquêmica, a inflamação é um componente chave. "Qualquer terapia que possa amenizar a resposta inflamatória e, ao mesmo tempo, reparar precocemente o tecido, será benéfica para um tratamento futuro em pacientes com insuficiência renal", disse.
Já Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), falou no evento sobre o impacto das células-tronco na insuficiência renal. De acordo com ele, o intuito do estudo é tentar compreender a fisiopatologia, ou seja, qual é a contribuição das células-tronco, com controlá-las e quais são as melhores células a ser utilizadas. As informações são da Agência de Notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Um dos estudos, coordenado pela nefrologista Lúcia Andrade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), projetou possibilidades concretas sobre o tema. Na pesquisa, células-tronco retiradas da medula óssea de ratos saudáveis foram introduzidas em outros com insuficiência renal - e isso levou a uma reversão do quadro da doença. A conclusão sugere que as células-tronco provenientes de animais adultos, são capazes de prevenir e até mesmo de regenerar a função e o tecido renal. Se resultados similares fossem obtidos em humanos, o método poderia, por exemplo, dispensar a diálise.
Niels Olsen Saraiva, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, abordou no simpósio o uso de um tipo de células-tronco, as mesenquimais, que são capazes de atenuar o processo inflamatório em doenças renais agudas e crônicas. Em doença renal aguda isquêmica, a inflamação é um componente chave. "Qualquer terapia que possa amenizar a resposta inflamatória e, ao mesmo tempo, reparar precocemente o tecido, será benéfica para um tratamento futuro em pacientes com insuficiência renal", disse.
Já Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), falou no evento sobre o impacto das células-tronco na insuficiência renal. De acordo com ele, o intuito do estudo é tentar compreender a fisiopatologia, ou seja, qual é a contribuição das células-tronco, com controlá-las e quais são as melhores células a ser utilizadas. As informações são da Agência de Notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
AE
