Com registro histórico de casos de dengue, Rio decreta estado de emergência
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), decretou estado de emergência por causa da dengue.
O que aconteceu
O Rio vive uma epidemia de dengue. Já foram registrados mais de 10 mil casos da doença, quase metade do contabilizado em 2023, que teve 22.959 diagnósticos confirmados.
A cidade bateu recorde no número de internações pela dengue. Em janeiro, 362 pessoas foram hospitalizadas, segundo o secretário de Saúde Daniel Soranz.
A zona oeste do Rio tem as maiores taxas de incidência de dengue. A maioria dos casos foi registrado em Campo Grande, Santíssimo, Guaratiba, Santa Cruz, Paciência e Sepetiba.
A combinação de altas temperaturas, chuvas frequentes e a circulação de três sorotipos da doença no Rio favorece a alta no número de casos.
O Rio também apresentou um plano de contingência contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre as medidas, está previsto o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos, entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados e leitos exclusivos para pacientes com dengue em hospitais municipais.
A prefeitura também anunciou um Centro de Operações de Emergência contra a dengue. O comitê planeja, coordena e monitora as ações de enfrentamento à dengue.
Vidas se perdem em razão da dengue. Mas, ao contrário da pandemia de covid-19, em que o cidadão individualmente não podia fazer muita coisa a não ser cobrar dos governantes que conseguissem a vacina, no caso da dengue depende muito da ação de cada cidadão. A absoluta maioria dos casos a pessoa pega em casa ou perto do local onde mora por absoluto descuido com a história de água parada.
Eduardo Paes, prefeito do Rio
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