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Bombeiros tentam conter grande incêndio no sudeste da Austrália

Moradora observa nesta segunda-feira (21) destroços de sua casa, que foi queimada por incêndio, no subúrbio de Winmalee, a 70 quilômetros de Sydney (Austrália)  - David Gray/Reuters
Moradora observa nesta segunda-feira (21) destroços de sua casa, que foi queimada por incêndio, no subúrbio de Winmalee, a 70 quilômetros de Sydney (Austrália) Imagem: David Gray/Reuters

Em Sydney

21/10/2013 06h16

Os bombeiros australianos tentavam conter na manhã desta segunda-feira vários focos de incêndio no sudeste do país para evitar um "megaincêndio" na região de Sydney.

Mais de 200 casas foram destruídas e outras 120 sofreram avarias nos incêndios dos últimos dias no estado de Nova Gales do Sul, afetado pela seca e por temperaturas elevadas.

Dezenas de incêndios foram controlados, mas 58 permaneciam ativos e 12 eram considerados fora de controle. Uma espessa fumaça branca era observada na cidade de Sydney.

A prioridade dos serviços de emergência era controlar o incêndio que destruiu 40.000 hectares perto de Lithgow, ao oeste de Sydney.

Os bombeiros temem que o aumento da temperatura previsto para terça-feira e quarta-feira provoque a intensificação das chamas, o que poderia unir o incêndio de Lithgow com o das Montanhas Azuis e criar um 'megaincêndio' de consequências imprevistas.

"Não acredito já ter utilizado a palavra 'megaincêndio'", declarou o comandante dos bombeiros do estado, Shane Fitzsimmons.

"Mas, com base nos dados meteorológicos disponíveis, é muito provável que os dois incêndios entrem em fusão em um determinado momento", disse.

O trabalho dos bombeiros no momento é impedir que isto aconteça, completou.

Fitzsimmons negou que os 76.000 habitantes das Montanhas Azuis seriam retirados de suas casas. Mas a população da localidade Bell recebeu a recomendação de deixar a região.

O estado de Nova Gales do Sul decretou estado de emergência no domingo, o que autoriza os bombeiros a retirar pela força os habitantes, que podem ser multados caso não obedeçam as autoridades.